domingo, 19 de fevereiro de 2017

PREMIAÇÃO LITERÁRIA NUM ESPETÁCULO RIDÍCULO


O escritor Raduam Nassar recebeu o Prêmio Camões de Literatura 
de € 100 mil valor dividido entre os governos do Brasil e de Portugal.
O escritor não seguiu a linha de enaltecer a literatura, seu livro e os escritores, mas partiu para o ataque naquela ladainha de “governo golpista” e também “lembrando” que o STF nada fizera para impedir o impedimento da presidenta.

E foi por ai. 

Tão inconvicto que dissera, numa noite de insônia,  ter mudado o seu discurso por três vezes como disse ao jornal “O Estado”:
"Passei a noite em claro, revisando o discurso. Eu o mudei ao menos três vezes", disse Raduan ao Estado, que criticou a nomeação de Alexandre de Moraes para o STF, a prisão recente de Guilherme Boulos e a diplomacia de Temer.”
Pelos deuses, o que esperava essa gente de mais desastroso na continuidade do “governo Dilma”? O que esperava essa gente? 
[Foi até bom para o petismo: da defensiva "insuportável" defendendo seus  governos repletos de denúncias e equívocos passou à "defensiva" com o "canto do golpe"]. 
E no debate com o ministro da cultura, Roberto Freire, que respondeu à críticas e vaiado pela claque petista do escritor, surgiu o extremo do ridículo: Raduan recebeu direitinho o dinheirinho parte do governo brasileiro, cuspiu no prato com a maior cara de pau e saiu numa boa com o chequinho gordo.



Se tivesse convicção pelo discurso que fez – mas tudo indica que não tinha - haveria que ter rejeitado a parte do dinheiro do governo brasileiro, destinando o valor a alguma biblioteca desaparelhada ou escola semiabandonada que vem desde os tempos do lulopetismo.
Que coisa mais lamentavelmente ridícula.
Eu xingo mas fico com a “esmola gorda” que recebi de quem xinguei.
Putz. Lições de careta de pau acima do limite ponderável.