sexta-feira, 24 de novembro de 2023

A DECISÃO DO SENADO CONTRA O STF É UM PRECEDENTE A SER CONSIDERADO

A decisão do Senado Federal em restringir decisões monocráticas de Ministros do STF em declarar inconstitucionais leis e atos normativos do Legislativo e do Executivo, salvo se dadas pelo plenário em sua maioria é um procedente a ser considerado, até diria, perigoso.

Disse o jurista Miguel Reale que tal PEC - Proposta de Emenda Constitucional, aprovada pelo Senado é um tanto inócua porque o STF já vinha regulando a matéria alterando o seu regimento interno no mesmo sentido.

Então, essa PEC é uma resposta de consolação à extrema direita bolsonarista um desvio do presidente do Senado para contentar essa ala nefasta do Legislativo. algo como mudar para que tudo permaneça igual.

Mas, se visou contentar esses parlamentares nefastos, cuja democracia se materializaria com uma ditadura de direita, nem que seja sob o comando de Jair Bolsonaro e sua incompetência, significa um precedente que marca a intervenção impensada do Senado comandado nesta oportunidade por um senador inconvicto como Rodrigo Pacheco.

Se aprovada na Câmara a PEC quais pressões novas nascerão dentro do Legislativo para com outras PECs limitar outras competências do STF?

Embora já tenha criticado Gilmar Mendes, entenda excessiva as penas aplicadas aos baderneiros e desequilibrado do dia 8 de janeiro (a dosagem da pena no voto de Luiz Roberto Barroso é mais equilibrada), a realidade é que o STF e o TSE "seguraram", digamos, com suas decisões imediatas e oportunas, muitos dos abusos que vinham sendo praticados ou planejados pelo bolsonarismo em sua aspiração golpista.

E, então, para defender essa decisão do Senado Rodrigo Pacheco fez um discurso lembrando toda a defesa que fizera do próprio Supremo e da democracia, afirmando que a PEC não é uma afronta ao Judiciário mas, "isso não significa que as instituições sejam imutáveis, intocáveis em razão de suas atribuições",

Um precedente a ser considerado...

E então e por fim, até que ponto o Legislativo, no seu peso para o País, na quantidade de seus parlamentares haverá que ser imutável?

O Legislativo é o segundo mais caro do mundo, perdendo apenas para o dos Estados Unidos, nas suas verbas extras, nas emendas espúrias, no financiamento de campanhas eleitorais, tudo isso uma afronta ao povo brasileiro, a maioria vivendo de salário mínimo e subempregada. (*)

Bom ter em mente que Legislativo há décadas mantém tudo imutável e piorado nesses itens e outros, e são muitos, de abuso e vergonhosa tolerância.


(*) Acessar: UM LEGISLATIVO CARO DEMAIS




sexta-feira, 3 de novembro de 2023

GUERRA ISRAEL — HAMAS. O LADO DE ISRAEL

Israel é um país oriental com padrão de vida ocidental, democrático, tecnológico e moderno.

Um dos líderes do Hamas, Ghazi Hamad por esse padrão ocidental adotado afirma que Israel haverá que ser destruído.

Disse ele que “devemos eliminar esse país que se constitui numa catástrofe de segurança, militar e política (eu incluo, religiosa) para a nação árabe e islâmica e deve ser liquidada.”

E, também:

“A (operação) inundação de al-Aqusa (refere-se a uma mesquita) é só a primeira vez e haverá uma segunda, terceira, quarta porque temos a determinação, a decisão e a capacidade para lutar. Pagaremos um preço? Sim, estamos dispostos a pagar.”

Então, com o Hamas, não há possibilidade de paz. Trata-se de um grupo cujo programa contém, pois, assassinatos, cujo objetivo principal e a eliminação de Israel.

Como agir com o Hamas que não seja a sua eliminação como quer a Israel?

Não se pode confundir. Com os palestinos da Cisjordânia já passou da hora de se estabelecerem fronteiras definidas com Israel e este parar de invadir essa terra palestina acomodando colonos israelitas.

Então com o ataque do dia 7, o Hamas que investe ajuda internacional vultosa em túneis, fez um plano de trazer Israel para a Faixa de Gaza para se defender agora e para o futuro, mas ceifando milhares de vidas de palestinos – e isso é doloroso demais.

A esquerda radical por aqui fala em genocídio, usa a bandeira palestina e não se refere à do Hamas que não é a mesma.

Então o ato terrorista selvagem do dia 7 não foi uma agressão sórdida de natureza política para resolver a questão territorial, mas a emanação do ódio, a vingança pelo ciúme a um país próspero rodeado, por isso, de inimigos por todos os lados.

As mortes em Gaza decorrentes da perseguição de membros do Hamas, significam alto preço a Israel que já paga e pagará porque são atos anti-humanidade, vidas perdidas nos escombros.

Mas, Israel tem que superar seus inimigos que permanecem no atraso e não vacilam em praticar agressões sangrentas como se deu no dia 7 de outubro, o outubro “negro”