sexta-feira, 21 de novembro de 2025

A COP-30, SEUS MÉRITOS, DEMÉRITOS E O INCÊNDIO


Neste meu canto de notório anonimato, quando os hoteleiros de Belém impuseram preços exorbitantes às acomodações aos participantes, um abuso grave, irresponsável, sem entenderem a realidade da COP-30 eu sugeri que, num ato sem muitas consequências, transferir o evento para São Paulo.

As acomodações foram limitadas, a ponto de serem contratados dois transatlânticos para suprir essa deficiência.

E, claro, a oposição de modo imaturo criticou a medida porque os navios ficavam emitindo poluentes provindos da queima de óleo diesel. Como se, depois de Belém, esses transatlânticos não navegassem pelos mares queimando o mesmo combustível…

As queixas foram até de ordem sanitária, tudo a lamentar, demonstração notória de que a bela Belém não tinha estrutura para evento dessa envergadura.

Mas, houve pontos positivos: pessoas do mundo todo ao lado da Amazônia e seus problemas de preservação, se deparando com indígenas que até protestaram por questões ambientais e de terras tudo num quadro incomum mas plenamente válido; a chuva intensa das tardes; a cozinha muito própria dos paraenses. Experiências de uma vida…

Aí o incêndio do dia 20, parecendo coisa de “mau olhado”, tantos os críticos e suas injustiças, a intolerância exacerbada vindos, claro, da tropa da direita e do bolsonarismo ignaro.

Sim, a ideia de Belém foi muito interessante mas arriscada demais pelo tamanho do evento.

Torço para que do ponto de vista dos objetivos, a COP-30 traga resultados promissores para o meio ambiente. Não apenas mais uma. Se assim for, será uma vitória. Nesse êxito, as críticas a Belém serão relevadas, prevalecendo a rara aventura. 

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