segunda-feira, 24 de novembro de 2025

O (—) DEUS DOS BLASFEMOS




Não sou religioso nessa acepção corrente, mas vou julgar as blasfemias que assim considero que têm se dado no meio politico do país, não ignorando este versículo dos Evangelhos. Corro o risco: "Não julgueis, para que não sejais julgados" (Mateus, 7.1).

Aliás, os que se autoclassificam "evangélicos" de público falam demais, esbravejam e rogam pragas tudo em nome de Divindades, gerando um escárnio aos princípios mais elementares da religião Evangélica e da conduta serena.

No caso da dita "direita", tudo começou com a farsa do "deus, pátria e família". Esse tema não impediu que Bolsonaro, na sua índole de origem, não omitisse as vacinas, oferencendo cloroquina para as emas, que não imitasse doentes com falta de oxigênio — numa das cenas mais espúrias que alguém poderia engendrar — as vergonhosas motociatas para desviar a atenção da tragédia da covid-19 que dia a dia se agravava. 

E fico só nisso mas não omitindo "aquele clima às meninas venezuelanas". Mas, há mais. Bolsonaro na sua irresponsabilidade sequer conseguiu se reeleger tornando-se o principal cabo eleitoral de Lula.

Enquando isso, os "evangélicos", comandados por Silas Malafaia, essa figura histriônica, que verte faiscas satânicas quando defende Bolsonaro é seguido por outros tantos que falam em nome do (—) deus porque Deus não está presente tantas são as posturas e pregações blasfemas em seu nome .

E noto um fato curiosos: a irresponsabilidade de Bolsonaro e a união "evangélica" em torno do nome, fizeram com que sua vida andasse para trás, antes, durante e depois das eleições nas quais foi derrotado. Repito: Bolsonaro teve a proeza de não ser reeleger...

Com as tratativas do golpe que Bolsonaro sempre acentuou, o processo que o condenou e a seu grupo, os "evangélicos" de modo ambíguo rogam praga. Mas, com toda sua verve satânica, Malafaia, há pouco em nome do (—) deus, rogou praga que não se vê nem na "baixa prática".

E há os ataques sórdidos contra Lula como se todos os acusadores tivesse coragem de atirar a primeira pedra.

Esses exacerbados podem até discutir o tamanho da pena do STF, mas as discordâcias não podem atrapalhar República como faz nos Estados Unidos a dupla Eduardo Bolsonaro e Paulo Figueiredo, este nos tempos da Jovem Pan tresloucado, defendeu o golpe de Estado. Eduardo com timbres de megalomania, insinuou que tinha controle sobre Trump e que o tarifaço não seria descutinuado, a menos que seu pai fosse libertado!

E o pior é que vem ganhando sem trabalhar e de certa maneira comemora o absurdo nas "regras" duma Cãmara desavergonhada. 

Mas, dizem os verdadeiros religiosos e místicos, que o Universo impõe a lei do retorno.

É por isso que entendo o que se passa com Bolsonaro, com sua familia e com os que o redearam entre estes, alguns desavisados que aderiram aos desequilibrios do ex-presidente.

Nessa linha de atitudes sinistras eu me pergunto qual o valor desses políticos no Congresso a bem do país e do seu povo? Porque acentuam um forte apelo demagógico, sem perder o interesse pessoal: Flávio e Eduardo Bolsonaro, Sóstenes Cavalcante — eleito como pastor que tem um timbre de Malafaia —, Gustavo Gayer, Marcel Van Hatten, Nikolas Ferreira... e outros.

Para que serve essa gente que não seja tumultuar a República, engendrar "fake news", histrionismo, defender teses grotescas, aparecer na mídia e, por incrível que pareça, orar para o (—) deus para relevar seus abusos? O farisaismo exacerbado.



Nenhum comentário:

Postar um comentário