domingo, 28 de outubro de 2018

VITÓRIA ACACHAPANTE DE BOLSONARO




A diferença foi de apenas 11% entre Bolsonaro e Haddad.
Mas, a vitória foi expressiva.

Após a facada, houve uma certa comoção pró Bolsonaro que, naquele momento, tinha a vitória como certa.

Quando a coleira que retinha Haddad foi liberada por Lula na prisão e certamente instruído por ele do que precisaria fazer, não há dúvidas de que sua candidatura cresceu muito, principalmente nas suas investidas no Nordeste, reduto tradicional do petismo.

Mas, com tudo isso, por que a vitória de Bolsonaro foi acachapante?

Porque ele venceu o lulopetismo sem sair de casa. Ele não pôde se expor pelo país como fizera o seu adversário após a facada.

E depois, Haddad, na consciência de muitos era um preposto de Lula com mau currículo político. Ora, ele fora rejeitado como prefeito de São Paulo, a maior cidade do país! Não fora reeleito, já no primeiro turno. Nestas eleições, agora, em São Paulo, não conseguiu nem 40% dos votos.

Como expor uma candidatura em níveis nacionais com um currículo desses?

Só o Lula poderia propor isso! Fora da realidade, não percebe que seus postes não estão dando certo.

Uma forma de amenizar essa rejeição, havia o Ciro Gomes como opção do partido, numa coligação e Haddad como vice. Ai sim, a votação à esquerda poderia evoluir.

Mas, o PT só faz coligação quando sua liderança não é colocada em risco.

Vejam só, a improvisação: como vice, foi escolhida a deputada Manuella d'Ávila que se eleita com Haddad, representaria a presidência da República nos seus impedimentos. Nada quanto à mulher Manuella, mas por suas posições políticas como ela seria encarada por personalidades internacionais em visita ao país?

Não foram, pois, as ideias de Bolsonaro a causa de sua vitória, mas a consequência dos escândalos do lulopetismo. "Esqueceu" nos seus discursos descarados a corrupção que institucionalizou.

Por isso tudo, o PT foi duramente castigado nestas eleições embora bem votado certamente por aqueles incautos que acreditam ainda em promessas irrealizáveis e por aqueles que colocam a ideologia acima da honestidade que deveria prevalecer na política. 

Por fim, as acusações contra o candidato vencedor nas ditas redes sociais, amplificando seus discursos exacerbados, suas frases soltas, infelizes, que proferiu em momentos distintos.

E naquelas mensagens carregadas de excessos e ofensas ainda o grito “fascista”, “fascista” como se a esquerda, nas suas ditaduras não fosse tão ou mais fascista que as ditaduras à direita.

Nas ditaduras não há santos, nem mesmo o cultuado Che Guevara um “revolucionário” dado a execuções sumárias insanas nos seus tempos de revolução cubana.

Embora eu não suporte mais nada do PT, estarei na oposição se discordar de atos do novo governo a partir de 1º de janeiro de 2019.

Um comentário:

  1. Perfeito. Devemos ficar atentos e não permitirmos que erros que nos levaram a essa situação atual volte a se repetir. Educação, honestidade, patriotismo é o caminho.

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