sábado, 1 de julho de 2023

LULA "COMUNISTA" E SUAS INCOERÊNCIAS

Não sei, mas estou achando que o Lula, beirando 80 anos de idade, se volta para um passado e lá, enaltece a esquerda retrógrada, se não tanto, envelhecida.

Com efeito, na nova versão do "Foro de São Paulo", esta a 26ª que se realiza nestes dias em Brasília, disse que se orgulha de ser chamado de "comunista", um modo de provocar a direita radical que de modo insano temia que Lula vencedor das eleições, tomaria seus apartamentos e carros. Esse temor foi repetido nas ditas redes sociais.







Lula esbraveja ser um democrata, mas na sua incoerência, publicamente, enaltece o governo ditatorial de  Nicolás Maduro na Venezuela — a democracia seria apenas uma "narrativa" — volta a colocar em pauta reverências a Fidel Castro e praticamente silencia sobre a ditadura violenta de Daniel Ortega na Nicarágua. Diz que quanto a este conversará.

No caso da  Venezuela, um argumento que usou que carece de qualquer seriedade é que lá há mais eleições do que aqui.

Mas, esse posicionamento seja incoerente ou retrógrado ele explica as razões como noticiado pelo jornal "O Estado". Os erros da esquerda têm que ser resolvidos ou discutidos "no particular" entre seus líderes. Em público, haverá que ser poupada  pelos seus adeptos no sentido de que tudo é explicável.

Lembro que Fidel Castro, para "consolidar" a conquista do poder em Cuba, o fez se utilizando do denominado "paredon" que, bem ou mal ficara no passado. Lula fala hoje  em democracia que praticaria de modo amplo e irrestrito, mas não esquece aquele que parece ainda ser seu "ídolo" ideológico.

Bolsonaro, por sua vez, no dia da votação do impeachment de Dilma Roussef, votando a favor do impedimento, falando em Deus e na preservação da família e das crianças que o "PT nunca cuidara", enaltecera seu herói  Carlos Alberto Brilhante Ulstra, um notório torturador dos tempos da ditadura militar.

Os dois lados tem suas mazelas e são ou foram relembradas.

Os tempos são outros mas os ídolos ainda são os mesmos.

Nas incoerências de Lula, como que querendo confrontar os Estados Unidos, vem defendendo uma moeda única para negócios na América Latina como se tivesse o continente a mesma estabilidade e uniformidade que tem a Europa com o € (euro).

Não é assim.

Essas pretensões mirabolantes de Lula não podem ser atiradas de modo provocativo e sem base. Gestos políticos inócuos. Se um projeto, haverá que ser precedido de estudo profundo. A partir daí, é demagogia pura.

Alguém do governo petista deve apontar a Lula o desconforto político de seus delírios e até suas exacerbações que beiram a megalomania. 

Seria a Janja esse "alguém"?

Hoje, o que faz Lula é seguir o caminho da incoerência de Bolsonaro preparando  futura derrota com a diferença de que, em público, não se vale do baixo calão como fazia o trágico ex-presidente.

 


   

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