quinta-feira, 24 de maio de 2018

O CAOS DA GREVE DOS CAMINHONEIROS. APOIO.



Há cerca de um ano até abril último, as ações da Petrobras se valorizaram em torno de 80%.

Como todos sabem, o seu presidente é Pedro Parente, um tecnocrata de alta linhagem que resolveu administrar os preços dos combustíveis segundo as variações do mercado internacional e a variação do dólar.

Com isso, em um ano, a gasolina teve aumento de cerca de 38 % e o diesel 41,5%.

Claro que essa elevação permanente dos combustíveis teve reflexos diretos sobre a valorização das ações da empresa.

Não é novidade para ninguém que nos tempos do PT, a Petrobras se tornara privilegiado fluxo de propinas para o comando do partido e seus coadjuvantes deixando-a a poucos pontos da pré-falência.

Por esses atos, seus principais dirigentes estão presos pela operação “lava-jato”.

E ainda há muito a apurar nesse imenso quadro sórdido de corrupção.

De modo, digamos, até silencioso, no Estado de São Paulo, os pedágios praticam preços escorchantes.

Esse quadro de elevação dos combustíveis e pedágios afetou todo mundo mais principalmente o transporte rodoviário, os caminhoneiros.

Seria uma surpresa essa paralisação dos caminhoneiros com esse quadro de insensatez?

Claro que não.

Hoje se constata o que significam seus serviços. O Brasil está parando por desabastecimento em todas as áreas.

Além do tecnocrata que comanda a empresa desde maio de 2016 e age como executivo de empresa privada cujos atos não teriam efeito sobre a sociedade se equivocou redondamente.

Pretendera recuperar os rombos petistas em curto prazo e, com isso, gerou o caos afetando toda a sociedade brasileira.

E vem reagindo Parente de modo arrogante ao anunciar aos quatro ventos que essa politica de preços dos combustíveis permanecerá e qualquer mudança haverá que ser suportado pelos cofres públicos.

O Brasil é, incontestável, é um país infeliz.

Começa pelos seus políticos que no âmbito federal são agraciados com mordomias incompatíveis com a pobreza do país. Essas mordomias são superiores aos dos países sérios do primeiro mundo.

O povo brasileiro sustenta só no congresso nacional, 513 deputados e 81 senadores, uma verdadeira festa paga com os impostos escorchantes que suporta.

E aí o quadro político desce guardadas as mesmas proporções vergonhosas para estados e municípios

O que dizer da presidência da república, um presidente suspeito, fraco, desautorizado que chegou ao cúmulo de se apresentar até há pouco como possível candidato à reeleição? 

É um politico, como outros que o rodeiam e no Congresso, que não tem vergonha na cara pelo modo como age.

No âmbito do Judiciário, o país perplexo assiste às mazelas do Supremo Tribunal Federal que conta com alguns ministros que vivem do passado cuja cultura é o da cultura da impunidade.  Que debocham por seus atos autoritários como se pertencessem a uma cúpula acima do bem e do mau, os donos da verdade.

Como suportar as inconstâncias desse Gilmar Mendes o grande debochador do país? E ainda suportar, para não me estender muito a outros ministros, à mediocridade jurídica de Ricardo Lewandowski que descumpriu de modo descarado a Constituição no processo de impedimento de Dilma. E depois, em seus votos inconsistentes fala em princípios constitucionais para suportar sua parcialidade.

E que não falem ou assoprem qualquer crítica ao juiz Moro que fez em pouco tempo o que esses ditos ministros não fizeram em anos.

Que assumam a condição de coadjuvantes e não o atrapalhem.

Porque aqueles que o criticam demonstram preferir a manutenção do ‘status quo corruptione’.

Defendem os corruptos queridos...

O Brasil, por tudo isso, é um país infeliz, lesado, escorchado pelos seus “atores” políticos e mesmo judiciais.

Voltando à paralisação dos caminhoneiros: todo o apoio.

Faço sacrifício.

Quem sabe não signifique o movimento algum sentido de mudança nessa vergonha nacional que nos assalta a cada dia.

E pior, já nem mais nos surpreende.

DIA 29.05.2018

A PROPÓSITO DO MEU ARTIGO "O CAOS DA GREVE DOS CAMINHONEIROS". VACILANTE OU NÃO, DEMORADO OU NÃO O GOVERNO FEZ AS CONCESSÕES PLEITEADAS. A PARTIR DAI, A VOLTA À NORMALIDADE PASSOU A SER UMA EXIGÊNCIA MORAL. SE A PARALISAÇÃO CONTINUA, LAMENTO QUE PASSAM A SER ACEITAS ATITUDES ENÉRGICAS.

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