segunda-feira, 2 de maio de 2011

A MORTE DE OSAMA BIN LADEN

Não parece que a morte do maior terrorista dos últimos tempos dê segurança aos países nomeados inimigos da Al-Qaeda.

O presidente dos Estados Unidos, Barack Obama ao divulgar a morte do maior terrorista dos últimos tempos, não o fez com pose da vitória como se dá numa partida de futebol ou outro esporte.

Assim não reagiram, naturalmente, os cidadãos americanos que comemoraram, aliviados e "vingados".

Foi Obama até comedido porque se fora de combate Osama Bin Laden, permanece sua célula terrorista, perigosa, que se vale principalmente da morte para expandir seus atos assassinos e, nesse diapasão, deixar os Estados Unidos e seus aliados em alerta e temerosos permanentemente.

Do mesmo modo os países fora desse eixo que se comovem com a violência qualquer que seja, em qualquer lugar do planeta.

Há dez anos, quando do ataque às Torres Gêmeas em Nova York, o que ocorria, rigorosamente, nos Estados Unidos a despeito de sinais velados de alguma ação violenta contra o país?

Estavam resignados, George Bush deslocado numa escola primária fazendo recreio, todos dentro de suas possibilidades, usufruindo do “american way of life” um padrão que costuma aguçar a inveja dos que não aceitam o progresso material nos moldes obtidos pelos Estados Unidos, esse grande país da América do Norte.

Claro que, a partir daí, a intervenção dos Estados Unidos no Iraque, sob falsos argumentos, o de que o governo de Saddan Hussein, produzia armas atômicas e que teria ligações com a Al-Qaeda o que o colocava como cúmplice do trágico ataque à cidade mais “internacional” do mundo, como é Nova York, fora um erro que vem custando caro em vidas e recursos.

É que havia que dar uma satisfação ao povo americano traumatizado e, porque não, ao mundo traumatizado, não afeito a esses golpes terroristas, a esse grau de engendramento assassino e destrutivo.

Os Estados Unidos, e seus aliados estão atolados até agora no Iraque, porque perfilam ali grupos que não querem, menos que a intervenção internacional, a paz que provenha dela, um regime de entendimento nos rumos democráticos.

Nessas facções, não há clima para a solidariedade. Nos ataques terroristas que se repetem, morra quem morra, o paraíso os espera.

Talvez a intervenção da OTAN na Líbia, também enfrentando revolta como se dá em todo o norte da África que clama por mais liberdade e não mais ditadores vitalícios, derrubado Muammar Kadhafi, é possível que haja o enfrentamento entre as facções contra e pró-ditador postergando soluções democráticas e a paz. Algo parecido, se ocorrer, espero que em menor escala, com o que se assiste no Iraque ainda hoje.

E a dizer que Muammar Kadhafi foi o responsável pelo atentado de 1988 contra um avião da Pan Am que caiu sobre a cidade escocesa de Lockerbie, morrendo todos os 259 passageiros e tripulantes!

Essa é sua índole, embora fosse considerado “regenerado”, pela aproximação com o Ocidente que se empenharia mais tarde.

Voltando à Al -Qaeda, pois, por essa índole assassina, morram nos seus atentados os aliados e todos os outros por perto, não será mais possível relegar sua força, sua astúcia e sua traição.

A partir de agora e não como se deu há 10 anos no ataque às Torres Gêmeas, para impedir ou minimizar novos ataques quaisquer indícios poderão ser mais do que indícios, quaisquer informações truncadas podem significar um dado real a ser avaliado pelos órgãos de inteligência que a nada deverão desprezar.

Por outra, essas correntes tresloucadas há muito têm colocado sob suspeita os muçulmanos, o que se constitui uma anomalia que precisa ir sendo descontruída pelo mundo. Também por eles.

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