domingo, 22 de maio de 2011
DESVIOS DA EDUCAÇÃO
O falar errado na cartilha “Para viver melhor”. Videos anti-homofóbicos
Há dois temas que causam polêmica provindas do Ministério da Educação: falar errado, gerando neste caso "preconceito linguístico" e tolerância homoafetiva.
1. Escrever e falar errado
A já famosa cartilha ‘Por uma vida melhor”, aceita que se fale errado mas que em se falando, por exemplo “os livro ilustrado mais interessante estão emprestado”.
Com o artigo “os” na frase, embora errada a concordância indica que se trata de livros, no plural.
À pergunta na cartilha se “você pode falar errado”, vem a resposta: “Claro que pode. Mas fique atento porque, dependendo da situação você corre o risco de ser vítima de preconceito linguístico.”
O que é isso? Que preconceito é esse.
Há literatura redigida em linguagem sertaneja e para quem como eu que cheguei a assistir assembleias sindicais nos tempos de Lula no Estádio de Vila Euclides, em São Bernardo do Campo, não poucas vezes ouvi lá e em entrevistas, “menas gente”, “nós vamos pressionar os patrão para recuperar as nossas percas”.
E no entanto, mesmo como presidente da República muita da linguagem sindical de Lula perdurou e perdura. Se muitas de suas afirmações doeram nos ouvidos, isso aconteceu, mas chamar isso de preconceito é um exagero.
Rigorosamente esse abordagem constitui-se numa desnecessidade. Mais atrapalha que ajuda.
Não se incentive, pois, a linguagem incorreta. Sempre que usada, ela deve ser corrigida com moderação. O que é incorreto é para ser corrigido, sem essa de preconceito. Falo de EDUCAÇÃO. E de “cidadania”. Eta palavrinha preconceituosa.
2. Relação homoafetiva
Num deles um rapaz meio retraído namorava e depois mudou de escola e travou amizade com um jovem que se declarou homossexual. Aí, ele ficou na dúvida entre a relação homo ou hétero. Num certo momento, em sua nova classe, começa a flertar com uma menina. Fica no ar, pelo menos para mim, que o vídeo induz que a relação bissexual pode ser indiferente. Não há incentivo para que saia da dúvida para assumir sua condição hétero que demonstrara antes. O normal.
Num outro, do mesmo modo duas meninas se assumem namoradas numa relação lésbica.
O outro sobre menino que se sente menina, se veste como tal e é alvo de preconceito, bullying. Nessa idade, será difícil evitar esses atos de rejeição ao iminente transexual. Não será esse vídeo que resolverá a rejeição.
Será que esse ministério não tem agenda mais séria para cuidar? As escolas capengas no País? O abandono dos alunos e professores em regiões menos desenvolvidas?
Desvio de prioridades. Um timbre de mediocridade.
Uma indagação:
Com a decisão do Supremo Tribunal Federal, sobre a aceitação da relação homoafetiva me assaltam situações mui específicas: um “casal” de homens adotam uma criança, menino. Pela educação que receberá, terá garantida sua opção sexual livre ou será do tipo tal filho tal pai (ou pais)?
NOTA:
A presidente Dilma, neste dia 25.05.11 por injunção política ou não suspendeu esse material que seria distribuído aos professores do ensino médio para divulgação das "idéias". Seria "inadequado". Sabem o que eu acho disso tudo? Que o ministro da Educação não sabe bem o que se passa no seu Ministério...
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