quinta-feira, 12 de outubro de 2017

TRUMP E O TRUMPISMO


No “Jornal do Advogado” (OAB-SP) de agosto último, o historiador Boris Fausto, entrevistado, ao se referir ao melhor método eleitoral no Brasil, afirma que o modelo que mais o encanta seria o distrital misto mas ressalva que, sobretudo, “é preciso trabalhar consciência política. Mas, também não é uma panaceia. Há países onde as pessoas são educadas, ou relativamente e olha o que aconteceu nos Estados Unidos: elegeram o Donald Trump.”












Sim, temos no mundo, realmente, um falastrão que se comunica pelo twitter, por esse meio se defende, ataca e assaca aleivosias.

O sujeito é contraditório com pose de dono da verdade temperado com ares de arrogância.

Até agora não demonstrou que pretende inovar métodos americanos. Sua obsessão em todos esses meses de mandato é a de desconstruir o que Barack Obama construiu com dificuldades imensas porque governou com a oposição republicana majoritária e, nessa linha retrógrada de Trump, contraria o próprio pensamento mundial esclarecido.

E o pior é que, nessa torrente insensata, a extrema direita, inclusive por aqui, defende tudo o que ele diz e faz.

Mas, tem levado seus tombos: por não adesão de parte de seu próprio partido, não conseguiu derrubar o “obamacare” até porque não propusera algo que o substituísse. A postura quixotesca dos muros na fronteira com o México continua “pendente” por falta de orçamento. E quem disse que o México pagaria a obra?

E por aí vai.

Mas, a despeito dos ataques da natureza contra o seu país muito mais nestes tempos, ele rejeita as mudanças climáticas porque a adesão ao Acordo Climático de Paris de 2015 seria prejudicial aos interesses econômicos dos Estados Unidos.

Claro que Obama pelos Estados Unidos fizera a adesão ao acordo que contém  medidas urgentes num planeta em que aumenta a desertificação, desregulação das chuvas, as catástrofes climáticas se intensificando, aumento comprovado da temperatura mundial...

Mas, para Trump, obcecado, defende um “novo acordo” porque esse de Paris além de eventualmente prejudicar a economia americana fora firmado pelo seu antecessor que demonstrara, nessa matéria, sensibilidade incomum considerando a linguagem do dinheiro que predomina em seu país.

Obama não pensara só no presente, mas o que poderão enfrentar as futuras gerações neste planeta sendo violentamente depredado.

Agora, como que voltando aos tempos das locomotivas movidas a carvão, qual a nova do Trump?

Ele já fala em revogar plano de Obama de forçar que as usinas elétricas movidas a carvão reduzam suas emissões de poluentes em 32% até 2030.

Essa proposição parece ser totalmente factível porque essa indústria  que utiliza o carvão teria tempo de repensar métodos, melhorar filtros e tudo o mais como um compromisso global.

Mas, não, Trump tem compromissos políticos com essa indústria, como tem com a indústria de armas.

Quanto a estas, num país que conta com estados cujos amantes de armas andam com elas na cintura, como no “velho oeste”, causadora de tragédias provocadas por tresloucados portando-as de todos os calibres, todos choram os mortos às dezenas alvejados com frequência até por metralhadoras para no dia seguinte, após o enterro, nada ser feito.

Trata-se da cultura americana arraigada do “bang-bang”.

Obama tentou uma campanha de redução do consumo armado, mas aí chegou o Trump.

Se todos, então, perguntam sobre este país infeliz  que é o Brasil, “que país é este?”, eu me dou o direito de perguntar “que país são esses Estados Unidos?”

No “Estado” de 11.10.2017:

“Na opinião do historiador Julian Zelizer, da Universidade de Princeton, o choque entre Trump e (Bob) Corker vai além das divergências entre presidente e partido: “Corker está questionando publicamente se ele é qualificado para ser presidente, do ponto de vista emocional e mental." Isso é diferente do que vimos antes.”

Nessa preocupação do senador, inclui-se a ameaça de saque de armas letais por Trump que seriam utilizadas numa 3ª guerra mundial.

Se nada de grave ocorrer, quem sabe até o final do mandato (?) Trump acorde e assuma presidência com efetividade, com uma visão planetária, ambiental, e não olhando apenas para o seu quintal e seus interesses ou os interesses dos seus cabos eleitorais milionários sem consciência que se voltam apenas para lucro imediato.


O futuro? A nós pertence.

terça-feira, 3 de outubro de 2017

EXPOSIÇÕES EXACERBADAS DE TEMAS SEXUAIS


Já não raras, surgem exposições ditas artísticas apresentadas em salões nobres de São Paulo.

Lembro que há uns 7 anos, na 29ª edição da Bienal de São Paulo, um desenhista pernambucano foi autorizado a expor quadros que incentivavam, queiram ou não, o assassinato de políticos e religiosos, apontando um revólver contra a cabeça da “vítima” ou iniciando a degola de outro.

Disse na época que “nem o papa Bento XVI e nem a rainha Elizabeth II escaparam do besteirol homicida” do desenhista pernambucano.

Houve alguma resistência da Bienal falando em censura, mas essas.
gravuras desqualificadas foram retiradas da exposição tantos foram os protestos, incluído a OAB

A partir daí vez ou outra se conhecem “bobagens artísticas” dessas que são um deboche à arte exposta para chocar, agredir, e não aquela que nasce da inspiração, tal qual a poesia.

A arte tem muitos conceitos edificantes, mas eu fico com um bem simples dos meus tempos colegiais: “arte é a expressão do belo”.

E belo não contempla a libertinagem e, sutilmente, uma abertura à tolerância aos instintos da pedofilia.

Para esse tipo de interesse há canais próprios de satisfação, não quanto à pedofilia que se constitui num crime vil.

É o que se deu no Rio Grande do Sul, uma exposição patrocinada pelo Banco Santander, denominada “Queermuseu – cartografias da diferença na arte brasileira” que pretendia externa, entre outros, a diversidade e as questões LGBT.

Essa exposição continha gravuras que significavam revelações de cunho sexual no nível pornô e algumas figuras caricatas no âmbito religioso.

Ai, também, se insere a zoofilia, o sexo duplo no qual é um negro o agente passivo.

Se havia obras interessantes, foram elas ofuscadas por esses desvios da pseudoarte.

Agora, neste fim de setembro o Museu de Arte Moderna de São Paulo “expos” aos olhos dos visitantes, incluindo crianças um homem nu podendo todos os visitantes tocá-lo. E uma “obra” inacreditável de tão absurdo. Até que uma menina fez isso, tocou no marmanjo com a mãe presente, talvez deslumbrada com o que via.

E o MAM diz que tal exposição não tinha cunho erótico. Tinha e tem sim. Antecipa de modo vulgar a criança ao sexo adulto, estranho à sua família, pelo que pode ensejar a pedofilia pela quebra de alguns padrões de resistência da criança que passa a ver essas exibições e toques como normais.

Esse descarte artístico desnecessário nada acrescenta, nada instrui, muito pelo contrário, não educa, antecipa a sexualidade sem necessidade.

Como é possível essa falta de censo crítico de uma entidade como o MAM e outras?

E NÃO ME VENHAM COM ESSA DE QUE SE TRATA DE OBRA DE ARTE, FALSO MORALISMO E QUEJANDOS.


LGBT
(Lésbicas, gays, bissexuais e travestis, transexuais, transgêneros)

Quando o STF firmou posição sobre o casamento homossexual oficializado pela Resolução nº 175 do Conselho Nacional de Justiça de 13.05.2013, assinada pelo então ministro Joaquim Barbosa, defendi que do ponto de vista jurídico, se tratava de uma inconstitucionalidade porque a família nos termos do art. 226, §3º da Constituição é constituída de um homem e uma mulher.

Até o uso da palavra “casal” na relação homo, é imprópria porque seu significado contempla a relação macho-fêmea. A palavra cabível na espécie seria parelha.

De lado esses detalhes que foram superados pelos eventos posteriores e pela ascensão da comunidade gay e assemelhados estou me perguntando se essas exposições ditas “artísticas” não tem algo a ver exatamente com o movimento LGBT, isto é, simpatizantes que detém o poder dessas aprovações porque ainda nos armários escondem suas preferências sexuais enrustidas.

O que eu quero dizer é que me dou o direito de questionar excessos de movimentos LGBT e afins, como se deu nessas exposições torpes recentes que podem ter sua influência mesmo que indireta e dizer que a homossexualidade hoje já tem garantias demais o que, de certo modo, falta aos héteros que receiam contestar os excessos.

Ademais, se tudo dos LGBTs fosse assim normal, não precisavam tantos movimentos de afirmação.

Deles, dos homossexuais, nada se pode dizer ou questionar porque tudo o que se diz dá-se de modo imediato o qualificativo de homofóbico.

Nota-se também que setores da imprensa em alguns casos enaltecem artistas e personalidades da mídia menos pelo talento e mais pela sua opção homo.

Tolerância aos homossexuais, sim.  

Os excessos de cunho sexual nos moldes do que vêm ocorrendo nestes tempos, devem ser rejeitados simplesmente porque são excessos.

No mais, estamos falando de lixarte.

Um mínimo de bom senso revela o que sejam os excessos.