sexta-feira, 11 de novembro de 2022

RESCALDO DE UMA ELEIÇÃO, O FACEBOOK E OUTROS. FINAL

1.PASTORES”:

A eleição desmoralizou os “pastores” que profetizaram a vitória de Bolsonaro mesmo com aquelas rodas de orações, como se Deus pudesse ser cabo eleitoral dum sujeito declaradamente aético, sem compaixão como se revelou o capitão nos quatro anos de mandato;

2. O ATO EXACERBADO:

Lula fora humilhado. O PawerPoint apresentado por Deltan Dallagnol tendo Lula no centro como artífice da corrupção investigada pela lava jato, não foi ato de promotor – acusador fazendo seu trabalho, mas de um verdugo. Ato irresponsável;

3. QUE IMPARCIALIDADE?:

A imparcialidade dele e de Sérgio Moro foi colocada sob suspeita ao se aliarem a Bolsonaro no final da campanha. Quanto a Moro, depois de tudo o que disse do seu ídolo ora derrotado quando, humilhado, deixou o Ministério da Justiça! E, chega a afirmar ter se colocado ao lado de Bolsonaro, para combater um “projeto de poder” do Lula. Que “projeto de poder”? Quem entre eles não tem um “projeto de poder”? E eu que o tinha como destacado candidato da 3º via!

4. FACEBOOK - REAÇÕES:

a) As mensagens provindas dos porões do bolsonarismo, quando não simplesmente mentirosas distorciam os fatos para delírio dos bolsonaristas. Por causa delas, chegando ao insuportável, “bloqueei” três ditos “amigos” da rede;

b) Mas, houve quem me bloqueasse, mas não por remessa daquelas mensagens sórdidas, porque meus motivos dou por escrito. Expliquei porque votei em Lula. Então, é possível que o que escrevi tivesse afetado o brio de bolsonaristas enrustidos e, quem sabe, minha defesa fanática da Amazônia ao chamar a atenção dos defensores dos animais, daqueles que amam seus bichinhos caseiros e tapam os olhos com o que se passa, principalmente na Amazônia, entregue à bandidagem predadora. Esses marginais livemente tolerados vêm provocando a morte de milhares de animais selvagens e espécies da flora, exatamente pela omissão do agora ex-presidente Bolsonaro;

c) Velhas amizades foram arranhadas – nem sei se em alguns casos haverá recuperação. Esse clima menos de contenda política mais de ódio explícito eu nunca havia visto antes. E o ódio é o que há de pior no individuo que o irradia. Digam quem é esse indivíduo…

5. COMUNIDADE INTERNACIONAL E O ESTORVO

Para a comunidade internacional a derrota de Bolsonaro, foi um alívio, porque fora um estorvo em sua gestão pela sua irresponsabilidade, deboches, o ardoroso praticante de motociatas. Ele não foi convidado para a Conferência do Clima no Egito. Claro que Lula foi. E poderia ser diferente?

 

VOTO IMPRESSO vs URNA ELETRÔNICA


Vejo as Forças Armadas, enroladas em tentar colocar uma “peninha” de dúvida no resultado das eleições assumindo de modo indevido e absurdo a voz de um derrotado, no caso o “comandante” Bolsonaro…

Mas, numa das cidades já então, das mais destacadas culturalmente do país e mais ainda hoje, São Caetano do Sul, faz tempo mas é válida a experiência, fui escrutinador.

Vou relatar o que encontramos nas urnas com os votos de papel:

1. Em vez de registrar o eleitor o seu voto apenas apondo o X seu candidato majoritário, escrevia o nome num canto qualquer da cédula;

2. Até aí tudo bem. O pior era decifrar num garrancho incontornável qual fora a intenção do voto do eleitor posto em “código” num canto da cédula;

3. Numa das urnas, a apuração revelou que para um único candidato a vereador, 80% dos votos lhe foram destinados… Como assim? Vacila-se, como se deu isso? O juiz pensa um pouco… Mas, os votos foram considerados. A “explicação”: talvez todos os eleitores fossem do mesmo bairro!

4. Apuradas as urnas, os votos eram repassados a mão, numa espécie de mapa e, depois, remetidos à Justiça Eleitoral para a devida computação.

Já imaginaram esse procedimento no país todo?

Ressalto a imensa possibilidade de fraude no sistema do voto impresso.

E esses ignaros, ouvindo a voz antes de um derrotado potencial e agora real, querem a volta desse atraso.

O país, hoje, ainda está travado por causa dessa insanidade.


COMENTÁRIO ANTERIOR:

Acessar: A volta de Lula. O golpe frustrado.

https://martinsmilton2.blogspot.com/2022/11/a-volta-do-lula-o-golpe-que-frustrado.html




quarta-feira, 2 de novembro de 2022

A VOLTA DO LULA. O GOLPE FRUSTRADO


Quantas vezes já disse – e disse há mais de dois anos – que o modo de agir de Bolsonaro se apresentava como um antidiscurso que, vagarosamente, ia corrompendo suas chances de reeleição? Quantas vezes disse que com a volta de Lula após os julgamentos no STF ressurgia como um adversário com possibilidades reais de o derrotar? 









Mas, Bolsonaro com suas atitudes vulgares, desrespeitosas, debochadas se apresentava como vigoroso cabo eleitoral do seu adversário. Quantas vezes disse isso? (*)

Antes disso, com as suas derrotas no STF porque sobretudo fazia discursos golpistas, incentivava as fake news mais se acentuou exatamente essa sua disposição ao golpe.

Mas, quem era ele, com suas idiossincrasias deturpadas para ter apoio militar a um golpe?

Sim, com esse discurso golpista, tentou ele amadurecer a “ideia” perante não só entre seus pares militares como entre os milhões de bolsonaristas, um “clube” que acreditava como acredita no discurso de Deus, pátria e família, mesmo que quanto ao conceito de “família” tenha ele constituído três. E entre os pastores ditos “evangélicos” que o bajulavam como se fosse um “ungido”, uma farsa, mesmo que demonstrasse durante a pandemia, compaixão zero.

Pois não foi Friedrich Nietzsche – o filósofo ídolo de uma plêiade de filósofos por aqui – que perguntou na sua obra “O Anticristo”:

O que é mais nocivo que um vício qualquer? A compaixão em um ato para todos os fracassados e os fracos – o cristianismo”. (**)

E, nesse diapasão, foi corroendo sua imagem e até digo que em muitos momentos mostrou-se aético.

Por causa disso, para conter seus excessos se deparou com um inimigo corajoso, o ministro que o enfrentou de modo a não vacilar: Alexandre de Moraes do STF.

Na escalada vergonhosa das “fake news”, o ataque às urnas, o ministro fez um tipo de intervenção contra esses farsas e, por isso, impropriamente acusado de censor. Mas, não. O que fez Moraes foi eliminar o “lixo político” que exalava com reflexos golpistas garantindo por sua vez, à manutenção da estabilidade política, da isonomia. A ele, a democracia brasileira deve muito nesse estágio conturbado.










Com a volta de Lula ao quadro sucessório, a angústia de Bolsonaro se tornara evidente.

Nada me tira do senso aquela reunião recente com os militares convocada por Bolsonaro depois de “constatar” (mais uma “fake news”) que rádios do No e Ne haviam inserido menos mensagens do que deveriam à campanha presidencial como mandava a lei.

O que teria decorrido dessa reunião se os militares o incentivassem ao golpe? Não pretendera ele ouvir algo assim?

Afinal de contas, Lula vinha liderando as pesquisas.

Na semana das eleições, como atos incompreensíveis do ponto de vista político-eleitoral (dai porque disse que o resultado das eleições teve algo de “divino” pelos atos que vieram a calhar), o ex-deputado bolsonarista Roberto Jeferson agiu como um “sniper” ao receber policiais da Polícia Federal a tiros de fuzil e lançar granadas em direção aos agentes que cumpriam mandado de prisão. 

E na véspera das eleições, o ato tresloucado da deputada bolsonarista Carla Zambelli, mentindo quanto às causas, com revólver um punho, correndo atrás de um homem negro desarmado, pelas ruas de São Paulo a ponto de ameaçar frequentadores numa padaria lotada quando aquele ali se abrigara.

Querem cabos eleitorais melhores que esses em prol de Lula?

E deu no que deu. Lula venceu, mesmo que os mais de dois milhões de votos significassem pequena margem se considerado o conjunto dos eleitores brasileiros.

E, então, no dia seguinte, caminhoneiros desavisados, irresponsáveis, “a mando de quem”?, impediram o livre acesso dos próprios caminhões de abastecimento (daqueles motoristas a maioria que queria trabalhar) em dezenas de estradas pelo país.









Paralisação irresponsável sob comando bolsonarista - derrotados inconformados

Esses atos são de bolsonaristas, conspiradores de quarteirões que me lembram Ernesto Geisel ao responder esta pergunta referente eleição de 1994:

- Se Lula vier a ganhar eleição deste ano de 1994, por exemplo, o senhor acha que não haverá problema militar?

- Não, mas aí as vivandeiras que rondam os quartéis, como dizia o Castelo, virão insuflar a área militar. Os políticos, os industriais, o alto comércio etc. começarão a procurar os militares e a encher a cabeça deles para derrubar o governo. (***)

Quando inquirido sobre as greves lideradas por Lula no ABC a partir de 1978, disse Geisel que o país vivia tranquilo mas começava a ser perturbado por elas: “Eram fatos desagradáveis, mas que faziam parte da liberdade que a distensão procurava assegurar”.

No caso ora analisado, não se tratava antes em derrubar o governo, mas o golpe se daria para estabelecer a continuidade, a ditadura bolsonarista que tanto admitira Bolsonaro e seus adeptos, um suposto ditador incompetente já apenas por ser ditador nestes tempos cuja ideia por si só insuportável

E do ponto de vista militar, fora Geisel quem qualificara Bolsonaro como um “mau militar”.

Mas, não só os caminhoneiros como outros conspiradores que atilam a mediocridade. Pois assisti vídeos de “vivandeiras” falando abertamente em resistência ao resultado das eleições e um outro até mostrando o número do “pix” para obter recursos para o mesmo objetivo.

Essa gente não entende o que se passa, estão vivendo noutros tempos, nos tempos que já se foram.

Este país não pode voltar ao passado de regime de exceção, impensável, máxime com um ditador com a mentalidade de um Bolsonaro.

Os tempos são outros.

Não foi Lula quem venceu. Foi Bolsonaro, seus seguidores e conspiradores que perderam. A “culpa’ não é de Lula pela vitória.

Conspiradores, evoluam, enfrentem a democracia como gente grande e não como conspiradores acéfalos ou irresponsáveis!


Referências:

(*) DECISÃO DIVINA

(**) O ANTICRISTO

(***) Neste texto referências ao Livro de memórias de Geisel: A TRAGÉDIA BRASILEIRA

domingo, 30 de outubro de 2022

“DECISÃO DIVINA”

EU TENHO O DIREITO DE DIZER: "EU NÃO DISSE?"

Dei o meu BASTA




Os bolsonaristas, com toda certeza, pelos ataques e pelo fanatismo, fizeram de Bolsonaro, um mito, o “Jair de deus” mesmo que não demonstrasse, ele, compaixão com seus concidadãos, homem sem compostura, não vão dormir bem hoje.

Amizades não foram poupadas e houve reação do lado oposto expandindo-se o ódio que dele exalava, para quebra, até, de laços familiares.

Caem esse pastores e impostores que o rodeavam mas agindo como fariseus, hipócritas,  embora, claro, o Presidente Lula os deva receber. Eu espero que ele não se contamine como se contaminou de modo oportunista, Bolsonaro.

Estou contente por ter rompido com a pose de Sérgio Moro, um juiz sem estatura que ao sair do Ministério fez severas críticas a Bolsonaro e, logo depois, a ele se submeteu como um estafeta.

Em 31 maio de 2020, ainda com aquela confiança que dava a Moro, acusador de Lula por tudo que apurado pela lava jato, mas tais os desmandos de Bolsonaro já então, lançando sem parar "fake news" até sórdidas, com pose de ditador, sem pensar em Lula  como candidato, eu escrevi o seguinte e repeti o tema  em outros artigos à medida que os desmandos do capitão se avolumavam:

A VOLTA DOS QUE NÃO FORAM

Muitas das ameaças radicais que faz, tem a ver com a pressão da Polícia Federal e do Judiciário em apurar malfeitos de seu filho mais velho (a presença de Queiroz e as “rachadinhas”, lavagem de dinheiro) e outras acusações de menor escala mas relevantes com acusações a outros membros da família.

Mencionei acima os saudosos de 64. Eu sou daquele tempo. E na minha opinião, havendo um golpe não serão aqueles esquerdistas precipitados que reagirão. Haverá uma parte imensa da sociedade, a maioria, que reagirá a tal ato insensato porque Bolsonaro não tem o apoio que teve o golpe de 64 tanto pelos arroubos comunistas de deslumbrados como o apoio americano havido então às voltas com a guerra fria.

Os tempos são outros. E um ditador sem equilíbrio como ele? A história já não narrou casos parecidos e que se tornaram catástrofes políticas e humanas?

Mas, vamos pensar de modo positivo e esperar que Bolsonaro, que se invista de responsabilidades (!?) proximamente, sobreviva até 2022 e concorra à reeleição.

Com tudo o que ele tem propiciado, ele já inscreveu um grosso volume para a campanha de 2022… contra ele.

Seus adversários, ou a esquerda, como queiram, farão a festa com material tão rico para derrotá-lo do mesmo modo como se deu em 2018 com o PT. Ele e seus adeptos “pensam” que ainda poderão contar com 57 milhões de votos!

E será ele o cabo eleitoral inconsequente para proporcionar a gloriosa conclusão:

A VOLTA DOS QUE NÃO FORAM. 

Por esse posicionamento fiz inimizades até com grupo “seleto” de São Caetano do Sul, no qual fui chamado mesmo de irascível, na medida que “denunciava” fake news e criticava Bolsonaro pela postura irresponsável no tocante à devastação ambiental.

Até que, vendo tudo o que via e ouvi de Bolsonaro, a postura imprudente, proclamei meu BASTA.

Passei a apoiar Lula que, com mais de 2 milhões de votos neste 2º turno, desbanca Bolsonaro que perdeu as eleições. Lula só ganhou pelas incompetência do adversário.

Teve em Bolsonaro um cabo eleitoral vibrante.

Mas, sua vitória é incontestável.

Lula tem muito a corrigir. Reconstituir a política externa, porque o Brasil é, sim, um pária no planeta,  pensar nos humildes e esfomeados. acabar com a grilagem oficial na Amazônia (que não é nossa, só dos grileiros e exploradores que agem livremente).

E rejeitar o governo do genocida Putin, uma figura execrável.

Tenho muitas esperanças, muitas.


sexta-feira, 28 de outubro de 2022

MORO E DALLAGNOL E TIRIRICA. UM TRIO

Fora o Moro para mim, num dado momento, a grande figura da 3ª via, contra o Lula e o Bolsonaro.

Ora, os processos da Lava Jato mesmo anulados pelo voto de Gilmar Mendes ganho no berro perante seus pares no STF, não o desmereciam.

Teria, porém, havido excessos nas provas coligidas, a efetiva propriedade do apartamento triplex no Guarujá e o sítio de Atibaia?

Hoje com muita calma, conclui que excessos houve, mas havia os desvios na Petrobrás, que fora reembolsada em R$6 bilhões tais os saques de que fora vítima a empresa até por seus executivos. Isso não poderia ser ignorado e eu me perguntava se, anulados os processos julgados por Moro, por absurdo que fosse, os bandidos teriam o ressarcimento dos valores devolvidos à Petrobrás?

Gilmar Mendes era para mim o que podia ter de pior no STF.

Mas, as coisas caminham e nada como o tempo.

Moro, aceitara o Ministério da Justiça e Segurança Pública, com a promessa de Bolsonaro de que teria carta branca. Com tais promessas não vacilou em renunciar à magistratura. 

Mas, nem carta branca e nem autonomia: o capitão começou a se incomodar com ações da PF e passou a dar “recados” diretos de que se não pudesse mudar a cúpula da polícia, mudaria o ministro.

Fora naquela reunião ministerial grotesca de 22 de maio de 2020, sim, aquela mesma do “sócio” dos madeireiros, Salles, que sugeriu diante da preocupação com a pandemia, que poderia "passar a boiada", isto é, tudo que facilitasse a devastação da Amazônia.

Moro, humilhado, se demitiu do ministério, caminhou de lá para cá, meio sem rumo até aceitar concorrer à presidência, pelo Podemos, apresentando como candidato da 3ª via.

Antes de tudo, Moro sabia:

 Das fake news, esse método sórdido de fazer política,

● E nesse lapso de espera, começaram a surgir informações mais precisas das rachadinhas praticadas pela família do presidente (e ele, Moro, sabia do processo instaurado);

 Da compra de dezenas de imóveis com dinheiro vivo, o “orçamento secreto” do qual, embora negue, é Bolsonaro o pivô do seu "sustento", comprando o centrão;

Do escândalo de sonegar informações do cartão corporativo e outros atos suspeitos “arquivados” por cem anos. 

Da proliferação de armas como se fora uma "conquista".  

Da devastação ambiental;

Da cloroquina contra a vacina;

● Do deboche às vitimas da pandemia, imitando pacientes com falta de ar; 

Da manipulação religiosa com  "pastores" em busca de favores e até casos de corrupção como no Ministério da Educação;

Desses falsos evangélicos controlando fiéis ingênuos. Tudo em nome da "política" em prol de um "ungido" num processo de hipocrisia nunca vista.

Ora, me perguntava e me pergunto: qual o significado do sítio de Atibaia e o apartamento do Guarujá, comparados com as mansões adquiridas pelas três famílias de Bolsonaro? E as dezenas de imóveis adquiridos com dinheiro “vivo”?

Os impolutos da lava jato, Moro e Dallagnol sabiam disso tudo e a tudo ignoraram. O desvio moral de ambos tinha a ver com a fixação apenas nos atos do PT e de Lula. Isso para “provar” que agiram corretamente na obtenção de prova e correção nos julgamentos, depois anulados pelo STF por suspeição. 

Como se interpretar essa conduta? Não há indícios de suspeição? Pois, há.

Então, essa dupla jogou no lixo o que restava da lava jato ao assessorarem, de modo inconsequente Bolsonaro no debate da TV Bandeirantes já eleitos Moro como senador e Dallagnol deputado federal ambos pelo Paraná.

Moro punha a cara fora dos estúdios para mostrar a Lula que lá estava como se pretendesse intimidar o candidato ou representar a imagem do justiceiro. Mas, na adesão lamentável de ambos ao capitão os fizeram figuras submissas,  políticos de baixo relevo como qualquer outro, oportunistas e sem ética.

Eu me envergonho de ter considerado Moro um sujeito diferenciado.

Moro e Dallagnol estarão muito bem se, no Congresso Nacional, armarem um trio com o deputado bolsonarista Tiririca.

Por isso votarei em Lula.

Uma página suja que relato nesse texto pouco mais longo, escrito para mim mesmo, como registro das minhas decepções neste país de absurdos.


sexta-feira, 14 de outubro de 2022

EU VOTO EM LULA (13)

 


Vou avisando que acompanho o desenvolvimento do PT desde a sua origem e jamais voltei em qualquer candidato petista, mesmo em Lula. Mas, resolvi mudar conceitos. E por quê? Digo as razões.


1. Corrupção

Não está explicada a questão das "rachadinhas" e as mansões habitadas pelas famílias 1 e 2 e filhos do capitão. Tudo foi “arquivado” por cem anos. Qual o medo? Se nada temesse haveria que ser transparente, até para explicar aquisições de imóveis com dinheiro vivo.

Corrupção por omissão: vetou o projeto que resultou no “orçamento secreto”. O veto foi derrubado pelo congresso, especialmente pelo “centrão” com quem divide o governo. O capitão alega não ter controle sobre o destino dos bilhões nas mãos de um sujeito como o Lira, mas com jeito de conluio não fez NENHUM esforço para diminuir os valores da distribuição desses bilhões que não se sabe a quem e como empregado. E essa omissão, muito conveniente para sua segurança política, vem prejudicando programas sociais e essenciais. “E ele não tem culpa de nada”. É uma vítima do sistema… ou o “sistema” é vítima dele...


2. Militares

Tal qual fez Maduro na Venezuela, ele elevou o soldo dos militares a sua volta para submetê-los e se manter na presidência porque há dezenas de pedidos de impeachment.

Os militares se humilharam demais a ponto de ficarem fazendo testes com as urnas eletrônicas enquanto, só para lembrar, a Amazônia está a mercê de exploradores ilegais.

Nas suas despensas há viagra disponível...

E a pensar que pelo menos Geisel e Figueiredo, os últimos ditadores faleceram num padrão classe média, média!

Por essa manifestação de descontrole mental é que Geisel, disse que o capitão-fuzil era um “mau militar”.


3. Golpista

Com a segurança do Exército ao seu lado, até sob alegação de que é “chefe das forças armadas”, esbravejou e ainda esbraveja um golpe se perder as eleições para o Lula. E os militares sorriem “olhando” as urnas eletrônicas.

Ele não se conforma de ser derrotado nas urnas para o Lula, não reconhecendo a mediocridade do seu governo. O Lula não é culpado se vencer. Culpado será o capitão se derrotado.


4. Amazônia

Assim que eleito os bolsonaristas deslumbrados, no tocante à Amazônia puseram a culpa às ONGs de tudo que de ruim lá ocorria. Então, essa turma esqueceu as ONGs e silencia à desgraça amazônica, com os grileiros, madeireiros que a devastam.

Claro que há muitos bolsonaristas passeando com seus animais de estimação, gostam dos animais, mas tapam os olhos para as queimadas que ceifam milhares de espécies da fauna e da flora que na Mata sobrevivem e existem.

O capitão incentiva as queimadas e a devastação, se omite aos ataques contra os indígenas.

Seu perfil, é antiecológico, um devastador inconsequente.


5. “Religioso”

Com seus aliados, esses “pastores” ditos evangélicos o colocam como religioso, cristão dado exibições de oração e mesmo de batismo no rio Jordão.

Mas, a conduta cotidiana do capitão é de anticristão, pela armas que exibe e incentiva a aquisição sob o falso argumento da proteção pessoal, pela falta de compaixão nos tempos da pandemia, insistindo em receitar drogas sem eficácia combatendo o que pôde as vacinas (as ações do “capitão-cloroquina”), imitando de modo grotesco doentes com falta de ar e às mortes, “não sou coveiro”.

Tanto quanto “defensor da família” porque tem três, sua “fé religiosa” é de anticristo porque ele e seus pastores, fizeram de Jesus um mero cabo eleitoral.

Até um “padre”, foi escalado num debate para rasgar os Evangelhos e atacar pessoalmente o adversário – ele deveria ter pensado nas pedras que retinha na sua hipocrisia. Refiro-me à parábola da adúltera.

Seu governo é o das fake news, da falsidade. O ódio que transmite dividiu amigos e famílias.

Fariseus e hipócritas.


6. O baixo calão do capitão


Quando nervosinho, o capitão emite o baixo calão que se ouve normalmente em latrina de quartel. Ou para enfatizar seu desagrado ou argumento mentiroso se vale do mesmo recurso. Ele não sabe separar as coisas. 

Ele é tão desqualificado que conspurcou o Bicentenário da Independência com o grito boçal de "imbrochável" e na festa da Padroeira seus asseclas como ignorantes que são ameaçaram o significado religioso da concentração.

Para um cristão evangélico o baixo calão como pronuncia com frequência o capitão desbocado, é incompatível com pensamento da divindade. Já disse: "o palavrão satisfaz o ego de baixo relevo". E acrescento: e revela baixa espiritualidade ou nenhuma.


7. Bolsonaristas

Para assustar os eleitores de Lula,  bolsonaristas ignaros falam que, com ele virá o comunismo. De um deles li que tem medo de perder o apartamento com a implantação do comunismo.

Se o capitão é criticado pelo modo desqualificado como "governa", vem o recado: "vá para Cuba", "vá para o Chile". 

De muitos eu pedi aulas do que seja com efetividade o comunismo. Nenhum deles ousou me explicar.

É a ignorância no mais alto grau.

Um detalhe sobre a ajuda do BNDES aos países de esquerda radical que teriam recebido financiamento oficial: com a eleição do capitão, proclamou-se que a caixa preta do BNDES seria aberta. Estou esperando até agora saber dessa caixa preta!!!


E SE LULA VENCER:

1. Espero que não se cerque daqueles velhos assessores, no padrão de José Dirceu e outros. Todos os nomes têm que ser renovados aliás, como fez com a escolha do vice, Geraldo Alckmin.

2. Riscar esse papo de ideologia de gênero. Aliás, a Dilma proibiu o "kit gay" nas escolas segundo ela pelos excessos.  Mantenha-se menino e menina, banheiros para cada sexo. 

E respeitar aqueles (as) que optem por outras manifestações sexuais. Só isso.

3. Promover, como promete, um governo de conciliação e quanto possível, eliminar o orçamento secreto, essa vergonha institucionalizada com a complacência do governo atual.

4. Acudir a pobreza com um sentido cristão. 

5. Se financiou países com regime de esquerda e radicais que não mais faça. Ver item 4.

AGORA ESTOU ESPERANDO O RESULTADO DAS URNAS. ELAS É QUE DARÃO O VEREDICTO.





domingo, 31 de julho de 2022

A VOLTA DOS QUE NÃO FORAM (II)

O principal cabo eleitoral do Lula...


Em artigo longo – não teve tempo de ser mais curto – escrito em 31 de maio de 2020, ainda sob os efeitos das acusações de corrupção contra Lula e o PT, começava eu a desconfiar de que o governo bolsonarista ia desarranjar políticas de controle do país pelos seus atos e atitudes desqualificados que iam se sucedendo.

Entre o ano de 2020 e agora, em 2022, próximo das eleições suas atitudes que tendem a eleger Lula:

Antiecológico: incentivando a predação da Amazônia omitindo-se aos ataques de garimpeiros violentos e assassinos que invadem terras indígenas, incendiários e de madeireiros ilegais;

● Antivacina, desprezando as milhares de vítimas da doença (“não sou coveiro”) e sempre incentivando medicamentos ineficazes - até hoje e de modo insano;

● Armamentista impondo esse seu “projeto” como prioritário "para garantir o futuro". Que futuro? O futuro é agora, estabelecendo um projeto de redução da fome nestes tempos de sopa de ossos ;

● Aliou o governo ao "centrão" - a ele se submete – grupo que concentra o que há de pior na política brasileira – o manejo do orçamento secreto constitui-se política vergonhosa de corrupção aberta. Para o capitão, os “outros” é que são corruptos…

[Cante o general Heleno de novo: “Se gritar pega Centrão, não sobra um m’irmão”];

● Inflação alta afetando gêneros básicos, de primeira necessidade e com ela a fome agravada afetando milhões de brasileiros que vivem abaixo da linha da pobreza e desempregados: em momentos graves de crises, organiza exibições em “motociatas” uma atitude soberba e desprovida de seriedade para agradar seus seguidores.  Solidariedade zero, mesmo apoiado por pastores sem fé porque sem os Evangelhos;

● Sem esconder sua incompetência embora não a assumindo, passou a criticar as urnas eletrônicas e com ela acenos de golpe para alimentar a ira de seus seguidores. Nessa argumentação falsa, pede a volta do voto impresso - e a volta da máquina de escrever! 

 Agora promete “grande manifestação” no 7 de setembro, no qual se comemorarão os 200 anos da independência. Tudo no seu padrão inconsequente aumentando a tensão política num país que precisa de estabilidade e trabalho.

E por aí vai. Agora ele está na iminência de eleger Lula. É ele o seu principal cabo eleitoral tais os desmandos que pratica. Com isso tudo ele está preparando a cada dia “a volta dos que não foram”. Parece que neste momento é uma caminho sem volta, irreversível.

Mas, ouçamos as urnas em outubro.


Bolsonaristas e bolsonarices

1. O capitão é conservador, defende a família e acredita em "deus".

"Conservador não sustenta ameaça de golpe, se "inspirando" em Trump e seus asseclas que envergonharam os Estados Unidos... e não defende torturadores...

Defende a família: nisso é o capitão especializado porque constituiu três.

Acreditar numa divindade superior exige um pouco de compaixão aos semelhantes em momentos de infelicidade. Não o vi agir desse modo nem para disfarçar. Assim não sendo o "deus" equivale a Zeus, pagão. Ou pensa que esses "pastores" desvangelizados representam alguma coisa? 

2. "O Lula implantará o comunismo e eu vou perder meu apartamento". Eu li isso! O que é comunismo? Não há respostas. Ignorância rasa. 

3. Globo "lixo" e outras: para o bolsonarismo radical nenhuma das emissoras independentes e a imprensa escrita divulgam a verdade. A verdade está com o capitão cujo gabinete paralelo mostrou especialidade em fake news...

4. Moro "traidor": para esse tropa o ex-juiz é assim qualificado. Vejam só, Moro deixou a magistratura com direitos vitalícios porque teve a ingenuidade de acreditar no "canto do sereio". Nada de "carta branca", nada de administração da PF. Com poderes reduzidos saiu do governo. E, então, o capitão agora intervém na cúpula da PF até para preservar seus interesses. E é o Moro o "traidor"!

5. É dado ao baixo calão publicamente de modo destemperado.


Duas palavras finais:

I - Não sou eleitor de Lula nem do PT;

ii - Quem se interessar pelo artigo de 2020 no qual ne refiro às condições políticas daqueles dias, acessar:

A VOLTA DOS QUE NÃO FORAM 2020

domingo, 13 de fevereiro de 2022

VARIEDADES TEMÁTICAS (VIII)

 A "FILOSOFIA" DO BAIXO CALÃO, DO 'PALAVRÃO' DESENFREADO 

Os "podcasts" - o significado dessa palavra, simplificado, pode ser a transmissão de um vídeo sonoro (*), claro, pela internet - tem tido como particularidade, o palavrão desenfreado.

Há filósofos, ou os que assim se qualificam, que nesses ambientes de duvidosa inteligência, largam os conceitos de "alta" filosofia para lembrarem na explanação, o vocabulário de boteco.

Eu não sei, mas me parece que esse palavrório não vai bem com a mente que busca algo além do cotidiano, que pensa em algo superior a esse rotina de ir e vir. O palavrão satisfaz o ego de baixo relevo.

A escritora chilena Isabel Allende no seu livro "A Casa dos Espíritos" usa e abusa dessa linguagem chula que se atribui ao órgão sexual masculino.

O que há de inteligente nisso que não seja um excesso de modernidade entorpecida?

Um excelente palestrante se orgulha em pronunciar o baixo calão em suas palestras até para escandalizar velhinhas atentas. Ele é defensor ardoroso de Nietzsche, Sócrates seria apenas uma excrecência grega...

Filosofia, filósofos, opiniões...tempos obscuros estes.

(*) O termo podcast teria surgido da junção de iPod, dispositivo da Apple de reprodução de arquivos MP3 (áudio), e broadcast, palavra em inglês que significa "transmissão" (de rádio).

PODCASTS QUE PULULAM NO "WATCH" DO FACEBOOK

São diversos deles, alguns invocando a cultura da pornografia. Longe de mim censurar essas manifestações. Mas, o que vejo são entrevistadores medíocres que interrompem até mesmo entrevistas com gente que tem o que dizer, para fazer piadas fora do contexto, sórdidas, de regra, tumultuando o pensamento que tentava o entrevistado expor.

POR ISSO, EU NÃO ESTRANHO, DE MODO NENHUM O COMENTÁRIO PRÓ-NAZISMO DE UM DESSES ENTREVISTADORES QUE NO MOMENTO ESTARIA, PELAS SUAS REAÇÕES, COM A MENTE AFETADA PELO ÁLCOOL OU ALGUMA OUTRA SUBSTÂNCIA. 

Não pretendo ampliar as críticas que o vulgo Monark vem recebendo. Ele apenas revelou o nível que ostenta: não sabe o que fala, não mede as consequências destes tempos tão obcecados contra qualquer manifestação racista, máxime pelas feridas não cicatrizadas do Holocausto.

E não é só ele, não, que ostenta esse perfil de baixo entendimento, isso para fica no menos. Um tempo meio marginal em que há encaminhando de opiniões.

NAZISMO E COMUNISMO: VÍTIMAS

Os horrores do holocausto são sempre lembrados porque os judeus se instalaram, digamos, no seu pedaço de terra, bíblico em Israel.

E com isso documentam nos detalhes os abusos nazistas, sabendo-se de experiências indescritíveis de crueldade.

Então, o holocausto é uma realidade que "agride" a humanidade. As vítimas registradas seriam 6 milhões de judeus e indivíduos indesejados.

Como foi possível aquilo tudo, praticado pela loucura humana? 

E as vitimas do stalinismo? De vez em quando vejo tentativas de enaltecer a ação de Stalin na guerra e a derrota que impôs aos nazistas a partir de 1943.

As vítimas do holocausto são sempre lembradas pelos judeus. Israel não deixa esquecer o sofrimento dos judeus. Mas, e as vítimas do comunismo stalinista, a barbárie tão grave quanto a praticada pelos nazistas?

Os números são imprecisos, mas suas vítimas seriam superiores ao holocausto.

A diferença é que essas vítimas do ditador soviético estão enterradas precisamente... onde? Jazem perdidas no solo da antiga União Soviética.

Não há, como há em Israel, quem chore por eles. Tudo é velado e discreto. O silêncio faz a diferença.

Tudo a lamentar nessa política insana da morte, jamais esquecer e jamais enaltecer,

PALAVRAS, PALAVRAS... E SENTIDOS

Presidenta

Volto à polêmica. A palavra foi utilizada por Machado de Assis, pelo menos no livro "Memórias Póstumas de Braz Cubas".

O Dicionário Caldas Aulete, do inicio da década de 60, o mais velho que tenho, lá está: "Presidenta, mulher que preside, esposa de um presidente".

Monteiro Lobato, na seu "O Presidente Negro" (de 1926) usa "presidenta" para designar a esposa do presidente: "Esposa de presidente, presidenta é". 

Recorde ou récorde (referindo-se a um resultado esportivo que supera outro na mesma modalidade)

Récorde, tem a ver com "record", segundo pronúncia da palavra em inglês. Acho que a Rede Globo tem muito a ver com isso. Já vi gente instruída criticar essa pronúncia récorde. Com razão, mas eis que no "Dicionário (míni) da Língua Portuguesa de Antônio Houaiss reconhece as duas formas: recorde (pronúncia: 'recórde') e récorde...

E aí vão ficando as duas pronúncias... com mais uso a utilizada pela Globo.

Judiar

Essa palavra é polêmica. O mesmo Dicionário Houais, esclarece a define para alguém que trata outrem com escárnio ou causa sofrimento físico ou moral. Essas duas acepções "resultam de antiga tradição antissemita de origem europeia". 

Não sei, mas no meu tempo de criança era-me explicado que essa palavra tinha a ver com os ato violentos da crucificação há 2 mil anos.

Por outra, o mesmo Lobato na obra citada usa judiar numa conversa amistosa..."está a senhora a judiar comigo."

Não sei mas sei que essa palavra pela sua conotação ambígua tem quem a evite usar. Seria algo antissemita...

Denegrir

Vem sendo considerada palavra racista, A palavra significa tornar negro, escuro, enegrecer. Tem outros significados. Mesmo conhecendo minhas limitações não vou deixar de usá-la apenas porque passou a ter "conotação racista". Há aí um exagero e nessa linha há outros exageros. Posso usar enegrecer, branquear, a expressão "preto no branco"? Ou tenho que esquecer que elas estão nos dicionários ou na linguagem corrente?

CALOR E VERDE

Quem conhece Piracicaba, sabe.

No lado oposto da rua do Porto, atravessando a ponte pênsil e caminhando sob a área  verde do outro lado, é notável a diminuição da temperatura. 

Então do lado dos restaurantes a temperatura e mais alta. Do outro lado, as árvores parecem exalar uma brisa, a temperatura cai.




Reclamam do aumento da temperatura, do sol escaldante? 

Ora, preservem as árvores, as matas, lutem pela Amazônia que as coisas melhoram.

Abaixo a indiferença, na base do "isso não é comigo", "isso não me afeta". Abaixo a omissão oficial em preservar a Amazônia.

A VOLTA DOS QUE NÃO FORAM (II)

O governo atual, de Jair Bolsonaro é muito ruim.

Falta ao governo noção de conjunto. Já disse que, onde ele mexe ou piora ou deteriora. É dado à propagação da mentira, da distorção religiosa e do escárnio verbal.

E isso é tão verdadeiro que o capitão é, hoje, o principal cabo eleitoral de Lula, a ponto de viabilizar a volta dele e de sua turma ao governo federal.

Imaginaram suportar a influência de José Dirceu, Guido Mantega, Dilma, Gilberto Carvalho, os discursos de Gleisi Hoffman?

É a volta ao passado, consequências do presente desastroso que levam a se voltar ao passado que se imaginava era passado.

E há a questão da laja-jato levada a quase "zero" pelo ministro Gilmar Mendes, que desponta com notório desvio de personalidade que não suporta as luzes de Sergio Moro. Inveja.

Naquele recente julgamento ao anular as decisões da 13ª Vara Federal de Curitiba (leia-se juiz Sergio Moro), ele venceu no berro por maioria, numa sessão a ser esquecida, uma mancha no STF.

No final do ano passado, leu-se esta manchete:

"A Petrobras acumula R$ 6,17 bilhões de devoluções em decorrência de acordos de colaboração, leniência, repatriações e renúncias, segundo comunicado da companhia. Somente este ano, mais de R$ 1,2 bilhão foi recuperado pela empresa."

Então, se tudo da lava-jato é suspeito, esqueceu o ministro de determinar a devolução pela Petrobrás, desses valores, aos ex-corruptos. Sim, se os julgamentos foram anulados, não há como se defender a retenção, pela empresa, desses valores!

Os corruptos deixaram de ser corruptos.

A decisão do STF nessa matéria, foi um desastre.

E outra coisa: no ABC e até longe da região se sabe que Lula "sabe"...