quinta-feira, 14 de novembro de 2013

JANGO: Vacilações e a deposição

EXPLICAÇÃO:


João Goulart, o Jango, voltou forte ao noticiário da imprensa, por causa da exumação do seu cadáver par apuração da causa de sua morte sob suspeita de envenenamento. Seus restos foram recebidos com honras de chefe de estado.
O texto abaixo, escrito em 1995 foi extraído do meu livro "Sindicalismo e Relações Trabalhistas" - 4ª edição que trata dos episódios centrais de sua deposição.
Quase duas décadas depois de escrito esse texto, talvez hoje pouco o modificasse, salvo aprofundamento de alguns episódios importantes e, principalmente, refletir um pouco mais sobre a conspiração que se instalou no seu tempo.




Passado o plebiscito, que pelo voto decretou a volta do regime presidencialista, o país entrou num processo gradual de desordens provocadas por seguidas greves, pelas vacilações e pela crise de autoridade do governo.

A grande imprensa aliava-se em denunciar o perigo comunista, assombrando a classe média. A época era muito propícia para esse tipo de campanha porque a “guerra fria” se constituía num polo de influência ao maniqueismo político: o sim e o não, o bem e o mal.

Alguns paradoxos  foram notáveis. A saudosa deputada Ivete Vargas, quando inquirida sobre quem dominava o movimento sindical à época de Jango, se ele próprio, a sua oposição dentro do PTB ou o PC, sustentou:

"Olhem, era tudo tão confuso e contraditório, a briga dentro do movimento sindical era tão grande, que é muito difícil saber. Dou-lhes um exemplo. Um dia chego em casa, ligo a televisão e vejo que Luiz Carlos Prestes estava dando uma entrevista. Como não estava com vontade de ouvi-lo, mudei de canal. Também ela transmitia a entrevista. Mudei para outro e foi a mesma coisa. Aí minha curiosidade cresceu, pois Luiz Carlos Prestes numa cadeia de televisão era um fato digno de registro. Foi quando ele disse que os comunistas ainda não estavam no poder, mas já estavam no governo. No intervalo, a minha surpresa cresceu, porque o programa era patrocinado pela Willys Overland. Como vêem, o governo Jango é cheio de mistérios e contradições”.

No final de 1963 a conspiração estava em marcha, nos Estados de São Paulo, Minas e Guanabara. Ela seria colocada nas ruas no tempo certo. O momento amadurecia, os acontecimentos iam sendo insensatamente fabricados: havia, afinal, o CGT, o PAC, as Ligas Camponesas no Nordeste, organizadas por Francisco Julião, que visitara Cuba, proclamando-se defensor do socialismo de Fidel Castro como solução para os problemas do campo e o movimento estudantil, comandado pela UNE.
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O então presidente da UNE, José Serra, em entrevista 30 anos depois desses eventos, negava ser a entidade estudantil um “braço de agitação dos comunistas”, mas “um instrumento de agitação dos estudantes e não de um partido, particularmente, como o PCB”. E o que representava Cuba para os estudantes? Segundo Serra, “Cuba era para nós importante por ter-se libertado de uma ditadura, pôr ter feito a reforma agrária, afrontando os Estados Unidos. Eram coisas menos relacionadas com o socialismo. Sensibilizava bastante a juventude politizada”. [1]
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Novos eventos abreviavam a queda de Jango:

    . Em setembro de 1963, cerca de 500 sargentos se rebelaram em Brasília protestando contra decisão do Supremo Tribunal Federal que negou reconhecimento à candidatura desses militares. O movimento foi logo dominado, mas alertou setores do Exército para a indisciplina demonstrada pelos sargentos e também porque o CGT se posicionara a favor deles;

    . No início de outubro, o governador Carlos Lacerda, em entrevista ao jornal norte-americano “Los Angeles Times” acusou os militares de estar discutindo, quanto ao governo Goulart, se “seria melhor tutelá-lo, patrociná-lo, colocá-lo sob controle até o término do seu mandato ou destruí-lo agora mesmo”.[2] 

Essa entrevista foi considerada injuriosa pelos ministros militares. 

Diante da indignação demonstrada por eles, Goulart propôs ao Congresso, a decretação do estado de sítio de tal maneira que pudesse intervir no Estado da Guanabara, destituindo o governador Lacerda. Essa intenção, pela forte oposição recebida de todos os lados, inclusive do CGT e do PUA - receando tornarem-se impedidos de promover as greves de rotina - não  prosperou.

Praticamente sem apoio, o governo de Jango ia se arrastando. O ano de 1963 registrou 81% de inflação, índice alardeado pela imprensa e por seus críticos.

Em 13 de março de 1964, em grande comício no Rio de Janeiro, com cerca de 200 mil pessoas, com a participação de inúmeras entidades sindicais, incluindo o CGT, o presidente assinou dois decretos: um que considerava de “interesse social para efeito de desapropriação as terras que ladeiam eixos rodoviários, leitos de ferrovias, açudes públicos federais e terras beneficiadas por obras de saneamento da União”, com o objetivo de “tornar produtivas áreas inexploradas ou subutilizadas, ainda submetidas a um comércio especulativo e odioso” e outro determinando a encampação das refinarias particulares, “que passam a pertencer ao povo, passam a pertencer ao patrimônio nacional”.

Adhemar de Barros, Governador de São Paulo, que com Carlos Lacerda, Governador da Guanabara e Magalhães Pinto, Governador de Minas Gerais, conspirava abertamente contra o governo Jango, após o discurso disse abertamente estar empenhado, “no momento, como todo o povo brasileiro, na luta em defesa das liberdades democráticas, tão seriamente ameaçadas depois do pronunciamento do Presidente da República no último dia 13”.[3]

Carlos Lacerda, no Rio, como esperado fez, também, ao seu estilo, críticas veementes ao discurso do dia 13.

Parte da imprensa, com manchetes garrafais, formava a opinião pública do perigo que representaria a vitória do comunismo no Brasil.

Em comunicado aos seus subordinados, o Chefe do Estado Maior das Forças Armadas, general Castello Branco declarara ser uma ameaça “o desencadeamento em maior escala de agitações generalizadas do ilegal poder do CGT”.

No dia 19 de março, saindo da praça da República, encerrando-se na praça da Sé, foi organizada em São Paulo, a “Marcha da Família, com Deus, pela Liberdade”. Gradativamente engrossada em seu trajeto, cerca de 500 mil pessoas manifestaram seu repúdio ao “avanço comunista”. Uma manchete moderada: “São Paulo parou ontem para defender o regime. Povo, pela Constituição”.[4]
Comentários de Goulart, a propósito:

“Nas grandes passeatas os cartazes não eram dirigidos contra a pessoa do Presidente ou contra as reformas de base por ele preconizadas. Todos visavam a atingir o sentimento profundamente religioso do povo e mostrar o perigo iminente da tomada do poder pelos comunistas”.[5]

Cinco dias depois, ocorreu séria questão disciplinar na área do Ministério da Marinha. Contrariando ordens do ministro, os marinheiros decidiram comemorar o aniversário de sua associação. 

Diante do ato de indisciplina, ordenada a prisão dos organizadores, todos se refugiaram na sede do Sindicato dos Metalúrgicos carioca. 

Os ânimos se exaltaram. O CGT presente ameaçou com a greve geral. Demitiu-se o ministro da Marinha. Goulart, incapaz de impor a autoridade de seu mandato, decidiu não punir os marinheiros. 

Nova crise nas Forças Armadas com a manifesta onda  de indisciplina atravessando, sem controle,  os portões dos quartéis.

Aparentemente superado o incidente, no dia 30 de março, Jango compareceu à solenidade em comemoração ao aniversário de fundação da Associação dos Subtenentes e Sargentos da Polícia Militar da Guanabara. Ao discursar, reafirmou sua intenção de viabilizar seu programa de reformas, oportunidade em que criticou duramente seus opositores.

Foi o sinal esperado para se concretizar movimento com o objetivo de derrubá-lo. Minas declarou-se em “estado de beligerância”. À sublevação aderiram os governadores de São Paulo e Guanabara, contando com o apoio do Rio Grande do Sul, Goiás, Paraná e Mato Grosso.[6]

Na noite desse dia, Goulart recebeu um telefonema de Amauri Kruel, comandante do II Exército, comunicando que sua permanência no governo ficava condicionada a ações no sentido de dissolver o CGT, prender seus principais dirigentes e ações no mesmo sentido contra a UNE e seus dirigentes.[7]

Goulart, lembrando suas origens, sempre ligado aos trabalhadores, recusou-se a quaisquer dessas providências.

Consumou-se, então, o golpe. Ao conhecer a extensão das manobras, o CGT tentou reagir com mais uma greve geral. Mesmo atingindo o movimento algumas atividades em São Paulo e Rio, de nada adiantou.

Os dirigentes sindicais ligados ao CGT entraram para a clandestinidade, outros deixaram o país e alguns presos, caso de Clodsmith Riani, presidente da entidade que, mesmo se entregando à 4a. Região Militar de Minas, permaneceu preso 5 anos e 8 meses.

Foi decretada a intervenção em centenas de entidades sindicais, incluindo federações e mesmo confederações, cujos dirigentes foram identificados como simpatizantes das teses comunistas ou meros suspeitos.

Goulart refugiou-se no Uruguai.
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Encerrou-se com a queda de Goulart, pelo maior deles, um longo período de golpes, de tentativas frustradas e de golpistas irrequietos, eternos insatisfeitos.

Desconhecemos levantamentos econômicos apurando o custo de todos esses desvios políticos para o país.

Basta lembrar, embora também por mérito de sua personalidade, o governo Kubitschek que teve começo, meio e fim. Houve progresso e desenvolvimento dentro da democracia e da liberdade. 

Hoje, um ponto de referência.

Esse precedente atesta quanto teria ganho o país se os governos  fossem mais  estáveis e, nesse passo, tivesse havido um mediano empenho em resolver os problemas nacionais.

O golpe fracassado de Jânio Quadros produziu a subida de João Goulart, sabidamente “suspeito” não só pelos militares, mas por segmentos influentes das chamadas “elites”.

A queda de Jango, passados tantos anos, é só compreensível pela desordem reinante. A propaganda e a atuação comunista eram eficientes. Mas, esses militantes eram conhecidos. Não poderiam significar qualquer ameaça, até porque as Forças Armadas repudiavam  incondicionalmente o regime.

É verdade que as rusgas  da “guerra fria” se irradiavam, apresentando-se a União Soviética como o polo negativo, o da ameaça à estabilidade do mundo.

Esse ponto foi muito aproveitado na propaganda anticomunista resultando nas manifestações populares de rua.

Mas, não havia ameaça real da ascensão comunista. Havia, certamente, o cansaço pela seqüência até irresponsável de movimentos paredistas. E havia, também, um presidente indeciso, apenas  mal tolerado, sem apoio.

Há algum tempo, num programa de televisão, sua viúva Maria Tereza reclamava que o único ex-presidente não “reabilitado” politicamente, era exatamente João Goulart, até hoje olhado com indiferença.

Muitos dos seus projetos de reformas seriam mais tarde, num momento político mais propício, melhor compreendidos. Havia neles um apelo para o encaminhamento de soluções para problemas que afetavam os mais carentes, um deles, a reforma agrária. Embora pouco tenha sido feito até hoje, existe  a crença sensibilizando cada vez mais as pessoas: a da necessidade do  combate à miséria que se amplia assustadoramente.

Depois, Goulart perdeu o governo por manter fidelidade aos seus princípios e aos seus aliados (ainda que supostos).

Há, nessa postura, méritos a serem considerados. Procurados imparcialmente, outros aparecerão.

LEGENDAS
[1] - “Folha de São Paulo” de 27.3.1994 (Entrevista de José Serra)
[2] - Moniz Bandeira, "O Governo João Goulart [As Lutas Sociais no Brasil (1961/1964)]
[3] - “O Estado de São Paulo”, de 17.3.1964
[4] - “Folha de São Paulo” de 20.3.1964
[5] - Moniz Bandeira, obra cit.
[6] -  “Folha de São Paulo” de  l.4.1964.
[7] - Esse diálogo é mencionado nos livros de Moniz Bandeira, cit., e de Hércules Corrêa ("A Classe Operária e seu partido"). Quanto a este último, afirmou tê-lo ouvido, autorizado por Jango, numa extensão telefônica  porque, naquele instante, se encontrava no Palácio das Laranjeiras.

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AOS INTERESSADOS NO TEMA VER / LER TAMBÉM ARTIGO CORRELATO: "31 DE MARÇO - 1° DE ABRIL: DIAS DO GOLPE CONTRA JOÃO GOULART" DE 31.03.2013

sexta-feira, 26 de julho de 2013

“CONSTATAÇÕES INSUPORTÁVEIS”


Além da aquisição inexplicável duma refinaria lesiva aos interesses do país pela Petrobrás, explano sobre a administração "mais ou menos" do Rio de Janeiro, o "clamor das ruas" e a explicação "oficial" descabida e também sobre os aviões da FAB como turismo.
Entre as "constatações suportáveis", a intromissão dos hackers. 


PETROBRÁS – UM ESCÂNDALO A SER ESCLARECIDO... E PUNIDO?                                                   
Já não de agora, fala-se de aquisição, pela Petrobrás, de usina de refino de petróleo em Pasadena – Texas  que se revela altamente lesiva aos interesses nacionais.

Essa transação deu-se na gestão de José Sergio Gabrielli não só amigo, como protegido de Lula que o manipulava segundo os interesses governamentais, muitos tão desastrosos como essa aquisição.


O deputado Mendes Thame (PSDB) em artigo há pouco publicado explica essa operação, nestes termos:
                                                                                                                                      
A empresa brasileira enredou-se com a questão e fechou um acordo extrajudicial com os belgas, o que lhe custou mais de US$ 820 milhões para encerrar os litígios, em junho de 2012. Ou seja, a refinaria que havia custado US$ 425 milhões para a Astra, estourou em US$ 1,18 bilhão os cofres da Petrobras.
É cada vez mais complicado compreender quais foram os interesses que suscitaram tão suspeitos negócios, levando-se em conta que, a preços de mercado, Pasadena não vale hoje mais do que US$ 100 milhões. Trata-se de uma refinaria obsoleta, que para produzir a contento, dentro dos padrões internacionais, vai exigir novos e altos investimentos do governo brasileiro.
Buscando respostas para o caso, o deputado Antônio Imbassahy (PSDB-BA) sugeriu e teve aprovado, em março deste ano, requerimento convocando a presidente da Petrobras, Graça Foster, para esclarecer a lesiva operação, na Comissão de Segurança Pública, já que há suspeitas de lavagem de dinheiro e evasão de divisas.
Nessa audiência, em 21 de maio, as explicações da presidente da Petrobras, apesar dos esforços para apresentar dados positivos, não convenceram. Questionada, Graça Foster chegou a afirmar que “não participou da decisão.” (1).

Já havia em artigos anteriores me manifestado sobre esse tema escabroso e até agora sem uma explicação com um mínimo de seriedade por quem deveria dá-la.     
                                                                                                                  
O ex-presidente da Petrobrás, Gabrielli, deverá, segundo o deputado, comparecer à Câmara em agosto próximo para explicar detalhes dessa aquisição desqualificada.

Esperemos.

RIO DE JANEIRO: ADMINISTRAÇÃO MAIS OU MENOS

No auge dos protestos de rua nos quais houve abusos dos predadores de bens públicos e privados e agora na visita do papa Francisco, conclui-se que, no Rio de Janeiro sua administração tem sido:

● Mais ou menos na ação policial que “não deu a cara para bater” e não enfrentou os predadores que ficaram livres para seus ataques a bens públicos e privados, especialmente no Leblon;

[No dia 26.07.2013 em depredações na Av. Paulista, a policia paulista só chegou ao local depois que dez agências bancárias haviam sido depredadas por vândalos - imitou a do Rio

● Por isso José Mariano Beltrame, secretário de segurança pública do Rio, tão enaltecido, agora constrangido, está mais ou menos;

● As favelas pacificadas estão mais ou menos;

● Os meios de transporte aos jovens peregrinos nos primeiros dias da visita do papa, estiveram mais menos do que mais;

● Não houve cuidado com o trajeto do papa após sua chegada ao Rio ficando a comitiva no meio de congestionamento, o que se revelou desorganização muito mais do que menos;

● O governador é mais ou menos e vem sendo repudiado e mal avaliado;

● O prefeito “reza” para que novas trapalhadas não ocorram de modo que o obrigue a novas desculpas constrangedoras, mais depois do barreiro em Guaratiba que inviabilizou o encontro de milhares de jovens com o papa naquele local ponto alto da JMJ;

● Planejamento geral da visita do papa: até agora menos ou menos.

O “CLAMOR” DAS RUAS

O povo brasileiro humilde, humilhado nos postos médicos e hospitais brasileiros, esperando por horas, dias e meses por assistência médica, aproveitou os recentes protestos jovens contra o aumento das passagens de ônibus para colocar em pauta esse descalabro.

A Dilma, omissa, não pode ignorar o que se passava, porque até a Rede Globo, em seguidas reportagens mostrava com frequência o escândalo para todas as suas retransmissoras.

A essa questão crucial, somou-se o mau desempenho da educação e o protesto à corrupção sem freio em volta do seu governo.

Aí, com os protestos pelo país todo, quebra-quebras, vem ela dizer que está ouvindo o clamor das ruas. Mas, para sair pela tangente, inventou a proposta descabida e inviável de um plebiscito de reforma política.

Com sua omissão, sua popularidade vem caindo muito.

Em vez do plebiscito, deveria ter diminuído seu ministério de 39 ministros atualmente e diminuído o contingente de funcionários contratados, cabide de emprego de petistas.

E para tentar ajudá-la, seu padrinho se sai com um argumento falso qual seja o de que houve melhora no padrão de vida dos brasileiros e, por isso, agora exigem mais como visto nas passeatas.

Ora, é possível acreditar-se que apenas a concessão do ‘bolsa família” e outras gorjetas resultou nesses protestos por melhoras na  péssima e vergonhosa assistência médica?

É demais da conta acreditar-se nisso e, pior, divulgar esse besteirol.

E nesse meio, aguentar-se a arrogância da FIFA com seu poder de futebol-circo, exigindo mundos e fundos, estádios suntuosos como é o de Brasília que terá pouco uso, enquanto os brasileiros mendigam uma consulta, muitos morrendo nas filas dos postos de atendimento.

Dilma nunca viu isso?

AVIÕES DA FAB - TURISMO

Será que ninguém controla o abuso desses ministros e políticos medíocres e irresponsáveis em se valer de aviões da FAB para viagens particulares a custa do dinheiro do povo brasileiro?

Agora se revelou que Aldo Rabelo o comunista que abusa da “nomenclatura”, foi com a mulher e filho, nos dias do Carnaval passado, a Cuba, para um passeio “oficial”. O que ele lá fez seria possível resolver pelos recursos da internet que certamente para ele seria liberada por Cuba.

Será que no governo Dilma - useira e vezeira em passar “esporros” nos ministros [essa palavra chula não é minha, mas segundo consta do ministro Gilberto Carvalho] -, nem ela nem ninguém coíbe (m) esses abusos?

Por tudo isso, não creio que os protestos parem. E que não parem porque a vadiagem política é demais nesses escalões.


CONSTATAÇÃO SUPORTÁVEL

Hacker

Todo mundo perplexo com a espionagem americana no mundo sob o argumento de que se trata de ação global antiterrorista.

Dizem que não é novo o processo técnico de incursão externa em computadores de terceiros por empresas do ramo devidamente autorizadas pelo usuário.

Para mim fora experiência nova!

Então, precisando de regulagem num equipamento que adquiri para atender ao sistema digital implantado pelos Tribunais de São Paulo (escaneamento + PDF), acionei a empresa fornecedora.

O atendente, depois que localizei o portal indicado por ele, fez aparecer no meu computador uma tela e nela uma senha que me pediu que a revelasse.

Feito isso passou esse profissional a trabalhar pelo computador dele em São Paulo no meu computador no interior do Estado a cerca de 180 quilômetros de distância.

E com essa incursão, resolveu a deficiência do equipamento – que se revelou muito eficiente.

A senha que passei, segundo o atendente, só serviria para aquele serviço, mas minha perplexidade passou da conta.

Imaginem essa possibilidade de acesso remoto – com, senha, diga-se, no meu caso – com a tecnologia dos Estados Unidos e seus “hacker oficiais” que tudo podem. (2)

Sem dúvida que o acesso a dados secretos em sistema de computadores – internet, tendem a ser facilmente desvendados por esses especialistas [hacker] espiões – sem senha, é claro.

É bom lembrar que há hackers de "baixo perfil” que por simples diversão conseguem isso em sistemas os mais diversos.

O Grande Big Hacker fuçando em nossos segredos, irmão!

Referências

1. “Jornal de Piracicaba” de 19.7.2013

2. Sentido da palavra “hacker” segundo a Wikipédia:
“Na língua inglesa, a palavra deriva do verbo to hack, que significa "cortar grosseiramente", por exemplo, com um machado ou facão. Usado como substantivo, hack significa "gambiarra" — uma solução improvisada, mais ou menos original ou engenhosa.
Esse termo foi apropriado pelos modelistas de trens do Tech Model Railroad Club na década de 1950 para descrever as modificações que faziam nos relês eletrônicos de controle dos trens. Na década de 1960, esse termo passou a ser usado por programadores para indicar truques mais ou menos engenhosos de programação, por exemplo usando recursos obscuros do computador. Também foi usado por volta dessa época para manipulações dos aparelhos telefônicos com a finalidade de se fazer chamadas grátis.
O termo "decifrador" foi introduzido na década de 2000 por empresas de informática no Brasil...”  



sábado, 29 de junho de 2013

PARA ONDE VAI DILMA E SEU ‘GOVERNO’?



Nestes meus artigos, não poucas vezes, constatando a presença do lulopetismo em seu governo, opináramos que Dilma só teria o “seu” governo quando se libertasse principalmente da influência do seu padrinho, o ex-metalúrgico Lula.

Não fora somente o ex-presidente que interferia por sua vontade mas constatou-se, por outra, que quando a presidente se via diante de um dilema corria a ouvir os seus conselhos – se assim podem ser considerados.

Ela sempre relevou a herança que adquirira dos atos e discursos demagógicos do seu protetor, da corrupção, de escalões acostumados às facilidades que beiravam, como beiram, a licenciosidade, o descontrole em relação ao dinheiro público fácil, que transita por esses supostos “elegíveis” a tanto.  

O que dizer do cartão corporativo com gastos em excesso, das idas e vindas de aviões “oficiais” e essa mordomia toda que humilha um povo desinformado?

Os mais pobres ainda são controlados pelo “bolsa família” como se comprovou com a recente corrida dos beneficiários às agências da CEF por causa de uma desinformação, um “incidente” mal explicado e que vai se perdendo no esquecimento, sem explicações convincentes das “autoridades”.

Não sei se para se convencer de que era a presidente que viaja e paga a conta e ainda, de um país rico – país rico não pende para  excessos como este – na sua visita ao papa Francisco patrocinou uma festa de apartamentos para o seu séquito em Roma, postura inacreditável, abuso com o dinheiro público que não pode ser esquecido.

Outro ponto: a presença de aliados de Lula nas suas portas, especialmente de Gilberto Carvalho, essa figura ambígua, suspeita, que a assessora como Ministro da Secretaria Geral que, especulam órgãos da imprensa, joga contra ela e informa o seu verdadeiro chefe, o seu padrinho, de todos os engasgos da presidente.

Já não é desta feita que constato anomalias e desvios nessa figura –até pelas bobagens que costuma dizer quando instado.

Assim, se quisesse Dilma assumir para valer o seu governo haveria que exonerar todos esses aliados do seu chefe e romper politicamente com ele.

Mas, não. Para acobertá-lo, não o envolve nas suas próprias dificuldades que dele herdou como é o caso, para exemplificar, dos escândalos da Petrobrás, beirando, imaginem, a quebra moral, porque financeiramente isso não deve ocorrer porque o dinheiro do contribuinte será usado para salvá-la, certamente.

Ao longo desses tempos de seu governo, comprovou-se que Dilma pouco delega e, nessa linha, assume atitude duras em relação aos seus ministros: ela os trata com desdém e não evita pitos em público. E não age do mesmo modo com seu padrinho que interfere negativamente em seu governo. A psicanálise explica.

Para piorar avolumam-se os protestos de rua, pedindo assistência médica com um mínimo de decência, melhoria básica na educação, mobilidade urbana, anticorrupção... e indagações sobre os gastos bilionários com os estádios megalomaníacos para a Copa do Mundo, muito mal explicados.

Nessas passeatas participam os “remediados” que se convenceram que a “bolsa família” é um engodo, sem a assistência médica prestada com um mínimo de dignidade.

E qual sua resposta, por ordem, sempre, de seu padrinho?

● Reforma política, constituinte – da qual se retratou porque inviável – plebiscito para resolver exatamente “o quê”?

O povo prioriza nas ruas assistência médica decente e ela responde:

● “Reforma política”, “plebiscito”!

O que pensa ela estar fazendo?



E o pior que, nessa tentativa em mudar o centro das atenções, a Rede Globo insiste em pautar esse tema concedendo tempo que excede ao normal como se houvesse nele alguma inteligência.

Ou a rede faz o jogo do tudo muda para nada mudar. Afinal, ela é bem contida com os anúncios do Banco do Brasil, da CEF e outros sob o patrocínio do governo federal.

E para onde vai (ou não) indo Dilma?

Não poderá comparecer na decisão da Copa das Confederações no Maracanã porque sabe que será vaiada pela multidão com todos os pulmões. E esse desagrado  publico  se reflete em sua popularidade que caiu 27 pontos nestes dias, situando-se ora em 30%, segundo o “Datafolha”.

Para onde vai Dilma?

Para salvar o seu governo, precisaria romper com o lulopetismo, pernicioso, e fazer reforma radical no interior do seu governo, começando por reduzir pela metade seu ministério, hoje com 39 ministros em pastas que se sobrepõem.

As coisas como caminham tendem a piorar ainda mais para ela se não tomar medidas urgentes e drásticas no sentido de sanar “o seu governo” que ainda não começou para valer.

E a piora do governo Dilma me preocupa, sabem?

Pode vir por aí uma crise institucional embora saberemos suportá-la.






domingo, 23 de junho de 2013

PASSEATAS: PRONUNCIAMENTOS E MEDIOCRIDADES EM CAMPO


Pronunciamento da Dilma: em cadeia de radio e televisão na última sexta-feira, dia 21.06.2013 sobre os movimentos de ruas – no país todo participaram mais de um milhão de manifestantes - não foi com aquela cara de meio riso, a mesma máscara lulífera, quando se manifesta em datas especiais, como se ainda saboreasse um mingau delicioso, forçando o introito com o “brasileiros e brasileiras”. Tal qual seu padrinho!
Não desta feita. Parecia que se dera mal com uns pepinos amargos, indigestos, muito mal temperados com vinagre a fartar.



É ela experimentando o próprio veneno porque fora revoltosa contra os militares pós 64. Queria derrubá-los do poder. Querem agora o cúmulo da ironia? Já se fala em colocar o Exército nas ruas para coibir os abusos predatórios...

Ela se dera conta, espero que sim, que só o “bolsa família” já não engana mais a imensa maioria do povo brasileiro, mesmos os “esmolados” do referido benefício que não têm assistência médica e contam – se contam – com educação, no geral, de baixa qualidade.

E sua omissão fora permanente, porque as televisões apresentaram reportagens estarrecedoras do que enfrentam os brasileiros pobres e carentes – e mesmo os remediados – nos hospitais e postos de saúde.

Sim, os preços das passagens foram o estopim mas esses descasos eram latentes, insuportáveis mas suportados demais pelo povão sofrido. E ao lado dessa omissão, a corrupção institucionalizada, um congresso preguiçoso e perdulário.

O dinheiro fácil afetou até setores do Judiciário.

Não há mais controle nem moralidade.

Mas, ora o povo, pensava ela, e seu mentor político e espiritual - que a despersonaliza pela interferência solicitada, a regra, ou não em seu governo - “ele, o povo, hoje consome mais, compra televisão, alguns até compraram um carrinho com o preço mais baixo pela exoneração do IPI!”

Via mas não enxergava o que se passava em sua volta, no meio dos coitados dos brasileiros, humilhados, além de tudo enfrentando transporte deficiente e caro.

Voltada para as inconsistências econômicas de seu governo com muitas explicações e poucos resultados imaginava, certamente, que a Copa das Confederações esmorecesse, no país do futebol, a pressão por resultados que lhe são cobrados.

E no seu pronunciamento, disse em meia linha que os bilhões gastos nesses estádios suntuosos são obras financiadas cujos recursos voltarão aos cofres do governo.

Explique melhor isso, explique, mostre as planilhas e os contratos. Mostre.

Por outra, interpretem esta “frase solta” do pronunciamento dela: “É a cidadania, e não o poder econômico, que deve ser ouvida em primeiro lugar.”

Desde quando? Ah, sim, a partir das manifestações nas ruas...

Essas manifestações mostraram ao mundo a quantas anda o Brasil, um país repleto de corruptos e corruptores, impostos elevados parte para suportar essa corrupção, pobreza extrema, sem assistência médica, sem educação, sem consideração.


Não se exagere: tem futebol da FIFA a preços escorchantes impostos pela entidade que se assenhoreou da competição.

Se prejuízo houver, pagarão os brasileiros enganados.

Para o país, seria melhor que a seleção não fosse a campeã dessa Copa.

Por isso, as manifestações devem continuar ou então que renasça a qualquer momento para enquadrar os desmandos oficiais que são muitos, muitos. Ou para cobrar resultados e providências para que não sejam esquecidos.




E que repudie os partidos políticos, sim, porque são oportunistas. Não dá para suportar bandeiras do PSTU e outros e do próprio PT cujo governo começa a ser repudiado de modo veemente – bandeiras do PT para protestar contra o governo do...PT. Todas essas bandeiras foram repudiadas.

Esses jovens têm que exigir que este país tome vergonha na cara.

“Ronaldo Fenômeno”: O assim denominado, “qualificativo” mantido pela Rede Globo, todo mundo já sabe, como representante não só da emissora na competição, mas também porta-voz da FIFA deu uma de sábio e proclamou: “para se ter uma Copa do Mundo, são necessários estádios e não hospitais”.
O sujeito não tem estrutura para entender o que se passa e pelo que passa o povo brasileiro inebriado pelo futebol. É dos tais que raciocinam com o material interno de uma bola, vento, mas se aproveita de tudo o que ela lhe dá.
Fazer o quê? Falsos ídolos.


“Ameaça da FIFA”: Houve uma conversa de que a entidade do futebol pensara em cancelar a Copa das Confederações por causa das manifestações, talvez um “balão de ensaio” desses cartolas arrogantes. Na verdade, nem essa Copa nem a Copa do Mundo cabem no Brasil de hoje por exigir investimentos imensos em estádios e “anexos”, na contrapartida, deixando ao relento milhões de brasileiros, sem assistência médica, sem educação, pagando impostos escorchantes em tudo...um pouco menos nos automóveis.
Seria bom para o país se essa Copa fosse realmente cancelada.

Depredações: Foram por demais estúpidas e por isso inaceitáveis as depredações praticadas por marginais infiltrados nas passeatas tanto que no meu artigo anterior dissera que “depredação justifica o cassetete e o camburão”.  Não há perdão!
Mas, por outra, essa mesma índole de marginais é a que assalta e mata, põe fogo nas suas vítimas por causa de alguns trocados a menos ou por um celular.
É a outra face da mesma moeda – bandidos a solta - revelada em redes nacionais de televisão. 
Essa a realidade dolorosa!

“Doutor honoris causa”: O ex-metalúrgico que fora presidente e fez sua sucessora estará disponível para o mundo desenvolvido - e desinformado -, tantos quantos forem os títulos de “doutor honoris [sem] causa” que lhe ofertem. E até escrever artigos para o New York Times. Nossa!



Estádio de Brasília – custo: 1,6 bilhão: A capital é uma anomalia política porque é administrada por um “governador” – o atual constitui-se numa figura patética -, tem na sua estrutura política, câmara legislativa e ainda no Congresso Nacional, faz “jus” a oito deputados e três senadores. São excessos da Constituição de 1988.
Esses deputados e senadores são uma excrecência, efetivamente, porque não há nada que os justifique, salvo para aumentar as tetas para que também mamem nos recursos públicos.
E há que lembrar que nas constas dos contribuintes estão 513 deputados e 81 senadores, incluindo os de Brasília, é claro. É ora de se pensar em reforma estrutural e reduzir o custo Brasil a partir da diminuição do congresso.


"Mané Garrincha" o nome do estádio suntuoso, certamente que não agradaria o homenageado, pessoa simples como foi o jogador - driblador 




segunda-feira, 17 de junho de 2013

OS PROTESTOS JOVENS PRINCIPALMENTE EM SÃO PAULO



Minhas revisões conceituais sobre os movimentos em São Paulo e outros pontos do país.


Sou de uma geração que amadureceu, com efetividade, após 1985. Antes as coisas não eram fáceis. Houve quem recebesse visita de agentes da repressão na porta de casa sem saber direito o que se passava e de qual acusação recaia.

Não justifico a minha omissão – a meu modo talvez nem tenha sido -, mas uns mais outros menos, engajados ou não fomos bloqueados por esse período perigoso da realidade brasileira.

Eu assisti com paixão as greves a partir de 1978 no ABC, com a intuição de que poderiam significar algo novo no panorama político. E na marcha pela conquista da liberdade política e social, significaram, sim, tanto que o seu líder principal, pelo bem ou pelo mal, tornou-se presidente da República.

Pois, eu como tantos outros de minha geração, olhamos torto para esse movimento de agora iniciado em São Paulo pela redução de R$0,20 nas passagens de ônibus.

A minha irritação chegou ao auge, antes da ação violenta da polícia, pela depredação de ônibus, vidraças de bancos e, principalmente, os excessos na estação do metro MASP, que me diz tão de perto porque por ali tantas vezes caminho admirado não só pelo museu, mas pela própria Paulista.

A DEPREDAÇÃO E A VIOLÊNCIA JUSTIFICAM O CASSETETE E O CAMBURÃO.

Num segundo momento, até há pouco, minhas impressões se situavam, por similitude que vislumbrei, com o movimento Ocupe Wall Street, em Nova York, que acabou como se você um rastilho de pólvora que se apagou ao atingir a chama sem alimentação ao seu final.

Mas, hoje, nesta segunda-feira, dia 17 de junho, vi que, ao contrário de minhas impressões até hoje, o movimento cresceu muito e os jovens começam a despertar para outros problemas que humilham o pobre do brasileiro: assistência médica extremamente medíocre; impostos elevadíssimos; transporte de má qualidade embora não se negue que em São Paulo as obras do metro nunca pararam a despeito do custo astronômico de novas linhas; pedágios escorchantes nas estradas paulistas; gastos imensos para patrocinar essas Copas de futebol sob a administração da FIFA que se arroga autoridade política no Brasil e patrocínio entusiasmado da Rede Globo que aliena o povo brasileiro e seus repórteres com tino beirando a imbecilidade; um país que tirou da pobreza extrema, dizem os órgãos oficiais, milhares de brasileiros com o esmolar da “bolsa família”.

Sim jovens, é preciso protestar contra essa Copa de Futebol, perdulária, cujos gastos bilionários se perdem na inconsistência das informações do Executivo Federal. É em Brasília que o vício se assenta, não na avenida Paulista ou nos R$0,20 das passagens. Não nas instalações da estação do MASP. Não!

Lá na capital federal sustentamos 513 deputados e 81 senadores e seus milhares de ‘aspones’ e funcionários cujas Casas (senado e câmara) têm praticamente saques livres na montanha de impostos pagos pelos brasileiros. Saibam que os “Estado Unidos do Brasil” têm proporcionalmente mais deputados e senadores do que os “Estados Unidos da América do Norte”!

Precisamos de tantos “picaretas” como classificou o ex-presidente quando deputado?

Vejam que as questões são de base, profundas.

Eis a que ponto chegamos, para não adentrar nas inconsistências atuais na área econômica da qual não tenho cultura suficiente para ir a fundo: a Petrobras está num estágio beirando a falência pelos desmandos havidos na sua administração pelos últimos anos. Sabem de quem? De quem? Do PT.

E o descontrole e os abusos nos gastos não escaparam da própria presidência da República. Quando da visita ao beija-mão ao papa Francisco – é isso foi denunciado pelo senador Álvaro Dias com base no noticiário da imprensa internacional – o séquito presidencial por três dias se acomodou em 52 apartamentos num hotel de luxo da capital italiana; foram alugados 17 carros para transporte desses “turistas oficiais” e até caminhões para as bagagens. Desrespeito ao povo brasileiro. 

E onde os milhões de gastos com os cartões corporativos?

Sim, tudo começa por Brasília, alguma coisa se salva, mas o que há de ruim até cheira mal. É lá que a corrupção começa e se expande para o país. É por influência de lá que os bandidos perdem o medo tanto que por alguns trocados ou falta deles mata ou queima suas vítimas.

Estamos num país que menor de 16 anos cobre o bandido que tenha apenas um ou dois anos a mais, porque ele tem o “benefício” da impunidade. Mesmo que seja cruel, mesmo que seja um bandido formado.

Essas autoridades judiciárias e o próprio Ministério da Justiça, inoperante, não percebem que os tempos são outros, que muitos “meninos 'de' menor de 16 anos”, não rodam pião. Eles sacam das armas e matam.

Eu faço parte da “sociedade” e não tenho nenhuma culpa a lamentar por esse estado de coisas. A educação é deficiente e o professor além de não ser incentivado é ameaçado por seus alunos. Tudo começa aí nessas contradições.

Todos sabem dos problemas e das soluções mas há omissão generalizada.

Esse é o seu país, jovens. Lutem pelo seu futuro, não pelo meu. Lutem para que o seu país adquira vergonha na cara.