terça-feira, 10 de março de 2015

FOI MAIS OU MENOS ASSIM...(A crise que enrosca Dilma e o PT)



Em janeiro de 2013 em discurso, que hoje considero vergonhoso, a Dilma anunciou a redução da tarifa de energia elétrica. O Tesouro Nacional passou a bancar a diferença perante as distribuidoras.

Depois, em março de 2014 em carta ao Estadão a Dilma informou que autorizou a compra da refinaria de Pasadena em 2006, então na qualidade de presidente do Conselho de Administração da Petrobrás, tendo como base um breve relato, falho, disse, atribuído ao diretor da área internacional da empresa, Nestor Cerveró.

Um escândalo de má administração da Dilma, situações por demais estranhas.

O presidente da Petrobrás, então, era José Sergio Gabrielli, um tipo de executivo – boy de luxo de Lula.

Espocaram os escândalos não só dos prejuízos de Pasadena como os da rapina na Petrobrás.  Dilma e Lula nada sabiam.

Aí, para desviar a atenção, culparam o governo de FHC por tudo o que tinha de pior quando sabidamente a “instituição-propina-Petrobras” foi oficializada em 2003 no governo Lula.

Na campanha presidencial Dilma prometeu e mentiu e no que prometeu não cumpriu.

Ganhou as eleições meio na bamba com os votos predominantes no NO/NE mais Minas e então a verdade veio à tona: o repasse do rombo nas contas de energia elétrica para a população, sem reservas para pobres e ricos, aumento de impostos, do combustível e mexidas importantes em alguns benefícios previdenciários e trabalhistas que dissera que não faria nem que a vaca tossisse.

Isto é falseou e mentiu em campanha de modo descarado. Agora paga o preço da rejeição, das vaias e do recente panelaço. E do deboche nas redes sociais.



Os que não são seus eleitores e muito dos que nela votaram estão perplexos e o PT na sua arrogância minimiza o que se passa.

Sabe-se que um grupo deles sondou FHC para uma maneirada na situação da Dilma e do governo.

FHC e o PSDB dizem que não interessa o “fora Dilma” até porque o substituto seria ninguém menos que o oportunista e insosso Michel Temer.

Mas, apoiará as manifestações populares, disseram.

Eu sei, eu sei. Se a situação politica se agravar chegando ao processo de impedimento de Dilma, o PSDB não será culpado, culpado serão os movimentos populares que ele apoia. O senador Aloysio Nunes Ferreira quer ver Dilma “sangrar”. 

Ora, ora, não é a mesma coisa que apoiar o impeachment, pois.

O Lula, por sua vez, temendo a rejeição a Dilma nas manifestações de rua, convocou o exército do MST, tendo como general o Stédile. Para mostrar que o exército está restaurado, reconstituído e irresponsável, recomeçou o vandalismo destruindo áreas de pesquisa.

Esse é o Lula e o PT de hoje. E há os que apoiam isso tudo.

A palavra impeachment era proibida e inaceita. Agora até a Dilma já fala sobre ela, embora afirmando que não há motivo para tanto.

Sei não, sei não.