1.
Autódromo no Rio de Janeiro
Com
tantos escândalos no Rio de Janeiro, a roubalheira da turma do
Sérgio Cabral e suas consequências, a incontinência das gangues que dominam os morros, do ponto de vista artístico, cultural, exposições
comerciais, etc, salvo exceções, fizeram a cidade ser relegada 2º
plano.
Não
fossem as Olimpíadas bem organizadas, diga-se, e o Rio de Janeiro,
com todas aquelas belezas cantadas em prosa e verso estaria de modo
notório, relegada ao limpo escorregadio.
Nem
penso nos gastos das obras e organização das Olimpíadas e na contrapartida o
montante arrecadado, incluindo impostos. Qual é o relatório atual das obras olímpicas abandonadas?
Tudo
bem, há o carnaval que nem hoje detém a hegemonia com a sombra
paulista.
Quem
ganhou com isso foi São Paulo, com todas as suas dificuldades de
locomoção, destacando-se o Allianz Parque – Estádio do
Palmeiras – como o ponto de encontro de grandes promoções culturais nacionais e internacionais.
Demais,
não há exposição séria, de negócios, que não seja dirigida ao
Estado de São Paulo.
Mas,
São Paulo enfrenta problemas severos de saneamento para ficar somente nesse item como mais o Rio
de Janeiro.
Então
há muito que ser atacado de tal ordem que o Estado mais rico do país
consiga dar dignidade a boa parte de sua população carente.
Eis
que, certamente, considerando a crise de credibilidade carioca Bolsonaro, num
repente, mas à socapa resolveu que as corridas de fórmula 1 devem
se dar não mais em Interlagos – SP mas no Rio de Janeiro num
autódromo ainda a ser construído.
Digamos
que seja realmente construído a tempo esse autódromo para 2021.
Então,
o país, com todas suas dificuldades, quase tudo por fazer ou refazer terá, não um, mas dois autódromos de
padrão internacional.
Vejo
aí um sentido megalômano, como nos tempos do petismo.
E
então, quando o governador João Dória reclama da rasteira
institucional de Bolsonaro diz o presidente que o
governador de São Paulo deveria “pensar no país”.
É
outra de Bolsonaro: se fosse pensar no país, jamais se erigira um
outro autódromo porque, como disse, há muito que pensar “no
país”. E não pensar em tirar o RJ do limbo com construção
supérflua para um país carente. E no “país” se insere o Rio de
Janeiro...
E,
claro, há interesses não muito claros em torno dessa obra.
As
“boas línguas” dizem que só há uma empresa interessada nessa
construção, tanto que o jornal “O Estado” na edição de 29 de
junho informa que o Ministério Público Federal aponta
irregularidades na licitação, porque,
“A
justificativa é de que o processo foi direcionado para uma empresa
específica, a Rio Motorsports Holding S/A única a apresentar
proposta e a vencer a licitação em maio”.
Desmentidos daqui e dali, mas já se sente o “odor” do petismo por perto.
Certamente
que esse autódromo luxuoso, não modificará em nada os pulos dos
humildes sobre os esgotos correndo pelas calçadas e córregos.
Interlagos
é prova disso.
2.
Investidas contra o ministro Sérgio Moro. Breve relatório
Eu
imaginava que Sérgio Moro fosse odiado por aquela ala falante e
silenciosa das ditas esquerdas após os escândalos patrocinados pelo petismo e apurados em
parte resultando na condenação de Lula e de outros a partir da primeira instância. A prisão de
Lula está em vias de completar 15 meses.
Então,
o ódio reinante trouxe para o país um certo Glenn Greeenwald -
radicado
no Rio de Janeiro e casado com o brasileiro David Miranda - que
pela sua The Intercept teria 'haqueado' diálogos entre Moro e
Dallagnol havidos no WsApp em momentos graves da Operação Lava
Jato, cheia de pressões, então, não só dos adeptos de Lula mas até por
manifestações de ministros do STF simpatizantes.
A
imprensa não perdeu tempo dando ampla repercussão.
A
Rede Globo, assisti um trecho de reportagem, para divulgar os
supostos diálogos, se valeu de matéria de jornal de São Paulo que
apresentava datas nas quais teriam ocorrido, aproximadamente.
Para
essa Rede está mais fácil atribuir a outros órgãos aquilo que
pode ser desmentido depois, ou não tem capacidade mais de buscar ela própria
suas fontes, convalidando ou não a notícia.
Nessa
disposição em atacar Sérgio Moro, a cada dia uma nova mensagem
divulgada por esse portal 'interceptador' e a imprensa, sem checar a
sua veracidade parte para o estardalhaço.
De
um modo geral, estou para descobrir o que queremos para o país, se a
mudança ética iniciada ou a manutenção ou volta das negociatas, a
corrupção que prendeu tantos e quantias vultosas recuperadas.
Ora
direis, mas o juiz não pode dialogar com membros do MP, sobre
matérias que constam do processo.
O
que pensam esses detratores? Que os membros MP não dialogam com o
Juiz? Eles trombam nos corredores do Fórum cotidianamente. Que o advogado não
conversa com o juiz e com o promotor?
Ai,
a defesa de Lula diz ser suspeito o juiz Moro porque condenou Lula
pensando na eleição de Bolsonaro para ser nomeado ministro… a
que ponto chegamos de conversa fiada.
Por
último a sempre presente opinião contraditória de Gilmar Mendes,
crítico sem causa Lava jato e seus resultados, como se ele próprio
não dialogasse com políticos enrolados:
Informa
o jornal o “Estado” de 28.06.19 o seguinte
“Crítico
severo da Operação Lava Jato
e da atuação do juiz Sérgio Moro e do procurador da
força-tarefa do Ministério Público Federal, Deltan Dallagnol, o
ministro do Supremo Tribunal Federa Gilmar Mendes votou no último
dia 11 pela concessão de habeas corpus para considerar nulas provas
produzidas no processo e pelo encerramento de ação penal contra um
homem acusado por tráfico de entorpecentes – contra o qual a
polícia usou dados extraídos de seu aplicativo WhatsApp sem
autorização judicial.
A
decisão que beneficiou o acusado por tráfico foi tomada por Gilmar
dois dias depois da divulgação pelo site The Intercept de diálogos
atribuídos a procuradores e ao ex-juiz da Lava Jato no Telegram.”
Explicações sobre essas
contradições ele fez, mas não podem ser levadas a sério.
Registro, porém, entrevista
sensata que deu ao mesmo jornal “O Estado” no dia 29.06 na qual
aborda o tema.
Hoje houve movimentos nas ruas de apoio a Sérgio Moro. Neste momento não há balanço de participações, mas milhares são as manifestações em prol dele e da Lava Jato. Há um sentimento ou esperança de que tudo caminhará nos rumos traçados, “apesar de vocês”.
Hoje houve movimentos nas ruas de apoio a Sérgio Moro. Neste momento não há balanço de participações, mas milhares são as manifestações em prol dele e da Lava Jato. Há um sentimento ou esperança de que tudo caminhará nos rumos traçados, “apesar de vocês”.
Av. Paulista, pró Moro (dia 30.06.2019)
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