sexta-feira, 10 de fevereiro de 2023

ESTIGMA DA PERVERSIDADE

Já não de hoje tenho falado nos comentários que a mim mesmo faço, mas tomo a liberdade de divulgar, o ambiente de perversidade que vigorou nos tempos de Bolsonaro, um período aético desprovido de compaixão. O sempre citado mas pouco lido, Nietzsche, o preferido dos filósofos destes dias, diz que a compaixão é o sentimento dos fracos. Por aqui, falta de compaixão resultou em genocídio.

● Então, nessa linha, não há como esquecer o deboche de Bolsonaro ao sofrimento das vítimas da covid-19, do seu receituário insistente à cloroquina, defendida à exaustão por seus asseclas desqualificados, a confusão que fez o seu ministro da saúde com as vacinas. E, até hoje, de modo insuportável, há os que defendem essa droga e o seu propagador.

E, como não era uma gripezinha, à medida que morriam os doentes afetados pela covid-19 com vacina escassa, a sua célebre justificativa fora: “eu não sou coveiro”. Isso para ficar no menos.

● Lembro que, antes, assim que o trágico Bolsonaro tomou posse, seus eleitores eufóricos condenaram supostas ações de ONGs na Amazônia que estariam se apropriando de riquezas em seu solo, especialmente o nióbio. E ele na sua cegueira mental, rejeitou todas as ajudas preservacionistas porque a “Amazônia é nossa”.

Começaram aí as “fake news”, mentiras aceitas e repetidas pelos bolsonaristas empolgados pela prevalência da ignorância.

Por isso, toda essa gente apoiou a devastação da floresta e nela também a fauna, comandada por um ministro do meio ambiente que se aliou aos madeireiros ilegais.

Mas, no tocante à riqueza extraída sem controle da Amazônia se deu com os garimpeiros também ilegais, incentivados ...por Bolsonaro.

● Esses ilegais, além de extraírem ouro sem dar conta do que obtiveram, envenenaram rios com mercúrio e proporcionaram o genocídio à comunidade indígena yanomami que morriam de fome, de sede e envenenados.

Todos sabiam disso: a figura abjeta de Damares – eleita senadora pelos seus deméritos como bolsonarista que é – omitiu-se nos socorros àqueles seres humanos, permitindo um estado equivalente a um campo de concentração nazista.

● Perversos, insanos.

Essa é a mentalidade bolsonarista daqueles que, para esconder seu bolsonarismo acéfalo, golpista, se dizem agora “patriotas” e, como tal, destruíram as instalações dos “poderes” em Brasília no dia 8 de janeiro. E houve tolerância remota das Forças Armadas, despersonalizadas pelos soldos adicionais propiciados pelo seu “chefe supremo”.

Tudo funcionava de modo precário, aético, mentiroso.

● Felizmente, pela incúria e incompetência de Bolsonaro, foi eleito Lula cujo governo se depara nos primeiros dias com as depredações, com esses omissões bolsonaristas que precisam ser corrigidas.

● Mas, a mentalidade perversa se estendeu aos animais:

A ignora Michele, a esposa do “imbrochável”, aquela ligada aos detratores do Evangelho, que salta e pronuncia palavras de um vocabulário para mostrar que um possível “santo” baixou em seu ânimo, esvaziou o lago que circunda o Palácio da Alvorada para colher moedas que visitantes lá atiram não se sabe bem por qual crença e desejos, resultando na morte das carpas que lá viviam há mais de 30 anos.










● Não, o objetivo dela era o dinheiro e não a limpeza do espelho d’água para preservar as carpas tanto que elas morreram.

● E há mais nesse clima de descuido e perversidade: morrem emas que habitam o jardim do mesmo palácio, por terem sido alimentadas como comida inadequada, gordurosa.

Dizer o quê disso tudo?

Há uma grossa comunidade que apoia essa gente e o que de ruim fez. Porque são os tempos da mediocridade. Expressa.






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