Leio
que o governo Bolsonaro, aí incluído o seu Ministro da Educação
pretende “descentralizar” das universidades recursos das áreas
de humanas, citando expressamente filosofia e sociologia. O objetivo
é “focar em áreas que geram retorno imediato ao contribuinte”
e, nesse diapasão dado destaque aos cursos de veterinária,
engenharia e medicina.
Disse
mais que “a
função do governo é respeitar o dinheiro do contribuinte,
ensinando para os jovens a leitura, escrita e a fazer conta e depois
um ofício que gere renda para a pessoa e bem-estar para a família,
que melhore a sociedade em sua volta”.
Está
claro que é esse mais um perfil bronco do Governo Bolsonaro ao qual
se inclui o descaso e o desrespeito na grave questão ambiental.
Então,
as teses milenares de Sócrates, Platão e Aristóteles e que até
hoje geram perplexidade pelas indagações que provocam entre
intelectuais e estudantes com aptidão para um pensamento mais
subjetivo e profundo serão substituídas pelo que “pensa” o
astrólogo e dito “filósofo” Olavo
de Carvalho guru
ciumento e desagregador do governo.
Pelo
que se constata estamos entrando nos tempos dos broncos.
Esse
modo de pensar me remete ao romance sombrio “1984” de George
Orwell no qual houvera o tolhimento do livre pensar e a introdução
da novilíngua, com vocabulário limitado. “A
liberdade é a liberdade de dizer que dois e dois são quatro”.
Então,
a anticultura dificultando àqueles que desejam ingressar por vontade
próprio nesse campo da filosofia, do conhecimento fora dos padrões
do “ganhar dinheiro”. Ah, o “Grande Irmão” zela por ti”
(*)
Pense
com os broncos. Pense.
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Um governo cheio de fofocas, com intervenções absurdas de não integrantes dele a cada dia propiciando mais desvios do que realmente interessa.
O
mais visado é o vice-presidente que tem revelado postura mais
sóbria, mais culta ao ponto de falar inglês fluente.
Estaria
fazendo sombra por seus méritos ao titular?
Está claro que uma parte dos broncos
pendurados
no governo se
surpreende.
E, depois, há um astrólogo impertinente, certamente
que fazendo o “mapa astral”...”filosófico” de
todos os seus adversos.
(*)
Acessar: "1984" de George Orwell
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