Pronunciamento
da Dilma:
em cadeia de radio e televisão na última sexta-feira, dia 21.06.2013 sobre os
movimentos de ruas – no país todo participaram mais de um milhão de manifestantes
- não foi com aquela cara de meio riso, a mesma máscara lulífera, quando se
manifesta em datas especiais, como se ainda saboreasse um mingau delicioso,
forçando o introito com o “brasileiros e brasileiras”. Tal qual seu padrinho!
Não
desta feita. Parecia que se dera mal com uns pepinos amargos, indigestos, muito
mal temperados com vinagre a fartar.
É ela
experimentando o próprio veneno porque fora revoltosa contra os militares pós
64. Queria derrubá-los do poder. Querem agora o cúmulo da ironia? Já se fala em
colocar o Exército nas ruas para coibir os abusos predatórios...
Ela
se dera conta, espero que sim, que só o “bolsa família” já não engana mais a
imensa maioria do povo brasileiro, mesmos os “esmolados” do referido benefício
que não têm assistência médica e contam – se contam – com educação, no geral,
de baixa qualidade.
E sua
omissão fora permanente, porque as televisões apresentaram reportagens
estarrecedoras do que enfrentam os brasileiros pobres e carentes – e mesmo os
remediados – nos hospitais e postos de saúde.
Sim,
os preços das passagens foram o estopim mas esses descasos eram latentes,
insuportáveis mas suportados demais pelo povão sofrido. E ao lado dessa
omissão, a corrupção institucionalizada, um congresso preguiçoso e perdulário.
O
dinheiro fácil afetou até setores do Judiciário.
Não
há mais controle nem moralidade.
Mas,
ora o povo, pensava ela, e seu mentor político e espiritual - que a
despersonaliza pela interferência solicitada, a regra, ou não em seu governo -
“ele, o povo, hoje consome mais, compra televisão, alguns até compraram um
carrinho com o preço mais baixo pela exoneração do IPI!”
Via
mas não enxergava o que se passava em sua volta, no meio dos coitados dos
brasileiros, humilhados, além de tudo enfrentando transporte deficiente e caro.
Voltada
para as inconsistências econômicas de seu governo com muitas explicações e
poucos resultados imaginava, certamente, que a Copa das Confederações
esmorecesse, no país do futebol, a pressão por resultados que lhe são cobrados.
E
no seu pronunciamento, disse em meia linha que os bilhões gastos nesses
estádios suntuosos são obras financiadas cujos recursos voltarão aos cofres do
governo.
Explique
melhor isso, explique, mostre as planilhas e os contratos. Mostre.
Por
outra, interpretem esta “frase solta” do pronunciamento dela: “É a cidadania, e
não o poder econômico, que deve ser ouvida em primeiro lugar.”
Desde
quando? Ah, sim, a partir das manifestações nas ruas...
Essas
manifestações mostraram ao mundo a quantas anda o Brasil, um país repleto de
corruptos e corruptores, impostos elevados parte para suportar essa corrupção,
pobreza extrema, sem assistência médica, sem educação, sem consideração.
Não
se exagere: tem futebol da FIFA a preços escorchantes impostos pela entidade
que se assenhoreou da competição.
Se
prejuízo houver, pagarão os brasileiros enganados.
Para
o país, seria melhor que a seleção não fosse a campeã dessa Copa.
Por
isso, as manifestações devem continuar ou então que renasça a qualquer momento
para enquadrar os desmandos oficiais que são muitos, muitos. Ou para cobrar
resultados e providências para que não sejam esquecidos.
E
que repudie os partidos políticos, sim, porque são oportunistas. Não dá para
suportar bandeiras do PSTU e outros e do próprio PT cujo governo começa a ser
repudiado de modo veemente – bandeiras do PT para protestar contra o governo
do...PT. Todas essas bandeiras foram repudiadas.
Esses
jovens têm que exigir que este país tome vergonha na cara.
“Ronaldo
Fenômeno”: O
assim denominado, “qualificativo” mantido pela Rede Globo, todo mundo já sabe,
como representante não só da emissora na competição, mas também porta-voz da
FIFA deu uma de sábio e proclamou: “para se ter uma Copa do Mundo, são
necessários estádios e não hospitais”.
O
sujeito não tem estrutura para entender o que se passa e pelo que passa o povo
brasileiro inebriado pelo futebol. É dos tais que raciocinam com o material
interno de uma bola, vento, mas se aproveita de tudo o que ela lhe dá.
Fazer
o quê? Falsos ídolos.
“Ameaça
da FIFA”: Houve
uma conversa de que a entidade do futebol pensara em cancelar a Copa das
Confederações por causa das manifestações, talvez um “balão de ensaio” desses
cartolas arrogantes. Na verdade, nem essa Copa nem a Copa do Mundo cabem no
Brasil de hoje por exigir investimentos imensos em estádios e “anexos”, na
contrapartida, deixando ao relento milhões de brasileiros, sem assistência
médica, sem educação, pagando impostos escorchantes em tudo...um pouco menos nos
automóveis.
Seria
bom para o país se essa Copa fosse realmente cancelada.
Depredações: Foram por demais
estúpidas e por isso inaceitáveis as depredações praticadas por marginais
infiltrados nas passeatas tanto que no meu artigo anterior dissera que
“depredação justifica o cassetete e o camburão”. Não há perdão!
Mas,
por outra, essa mesma índole de marginais é a que assalta e mata, põe fogo nas
suas vítimas por causa de alguns trocados a menos ou por um celular.
É
a outra face da mesma moeda – bandidos a solta - revelada em redes nacionais de
televisão.
Essa
a realidade dolorosa!
“Doutor
honoris causa”: O
ex-metalúrgico que fora presidente e fez sua sucessora estará disponível para o
mundo desenvolvido - e desinformado -, tantos quantos forem os títulos de
“doutor honoris [sem] causa” que lhe ofertem. E até escrever artigos para o New
York Times. Nossa!
Estádio de Brasília
– custo: 1,6 bilhão:
A capital é
uma anomalia política porque é administrada por um “governador” – o atual
constitui-se numa figura patética -, tem na sua estrutura política, câmara
legislativa e ainda no Congresso Nacional, faz “jus” a oito deputados e três
senadores. São excessos da Constituição de 1988.
Esses
deputados e senadores são uma excrecência, efetivamente, porque não há nada que
os justifique, salvo para aumentar as tetas para que também mamem nos recursos
públicos.
E há que
lembrar que nas constas dos contribuintes estão 513 deputados e 81 senadores,
incluindo os de Brasília, é claro. É ora de se pensar em reforma estrutural e
reduzir o custo Brasil a partir da diminuição do congresso.
"Mané Garrincha" o nome do estádio suntuoso, certamente que não agradaria o homenageado, pessoa simples como foi o jogador - driblador
Meu caro amigo, perfeito! É um bom começo, vamos ver até onde vai o fôlego das novas gerações. Espero que se consiga, no mínimo, abalar a estrutura podre que se instaurou no país nesta década. Forte abraço!
ResponderExcluirÉ, pai, mas eu acho que o Ronaldo só falou o óbvio, não sei porque ele está sendo super criticado por isso, já que é verdade mesmo, não se faz copa em hospital, então, NÃO SE FAÇA COPA E FAÇAM-SE HOSPITAIS... ué, simples assim...
ResponderExcluirCaio, é isso, agora é aguardar o fôlego dessa turma. O pior é que a Dilma a vai desviando as atenções com a "reforma política" que pode até ser necessária em algum momento. Mas, agora, as questões relevantes e válidas postas são: assistência médica pública que nos envergonha, educação de baixo nível, meios de transporte, etc. Estas são as prioridades...
ResponderExcluirGisele, bastava que ele dissesse: sim, o povão precisa de hospitais, é uma prioridade, mas a Copa do Mundo exige estádios (que não precisariam ser tão caros, é claro. Há "indícios" de megalomania)