Piracicaba: Área verde formada no braço
Há alguns anos, aqui
perto havia uma área verde de um 500 m2 que servia de depósito de entulho.
Um dia resolvi agir para
mudar essa situação. Afinal, área verde é para ser verde.
Depois de muita pressão
feita na Prefeitura eis que num domingo um trator veio espalhar o entulho dando
condições de recuperar a área.
Num dia de chuva forte,
terra molhada e leve, de próprio braço, plantei todas as mudas que se vê na
área, excluindo essa imensa tipuana da frente. Um vizinho, mais tarde, plantou
mudas de pitanga, fechando um pouco além da conta o verde.
As mudas cresceram muito
além do esperado.
Ainda há quem ali jogue
entulho, material de construção e restos de poda.
Fazer o quê. É a
civilização do menor esforço que polui tudo.
Águas de São Pedro – Inspiração para plantio de dezenas de
ipês variados (?)
Em junho numa rede
social de amigos moradores de Águas e depois em julho de 2016 num jornalzinho político
que parou de circular logo depois das eleições, escrevi o seguinte:
“A cidade de Gramado, no Rio Grande do Sul, além de suas belezas naturais conta com diversas atrações turísticas.
Mas, além desses atrativos, atentem-se para estes aspectos fundamentais, notícia de 2009, que não perdeu a atualidade:
Mas, além desses atrativos, atentem-se para estes aspectos fundamentais, notícia de 2009, que não perdeu a atualidade:
“Gramado está rodeada de flores que dão nome à região: hortênsias. Somente em 2009, a
prefeitura, através da Secretaria de Meio Ambiente, realizou o plantio
de 100 mil mudas.
A hortênsia é considerada uma das características que motivaram o desenvolvimento do
turismo em Gramado.“
Sim, um dos pontos fortes de Gramado,
são as hortênsias, que se dão bem no clima e não há turista que não as
fotografe. E até com família toda.
Se nessa perspectiva, formos pensar em Águas de São Pedro,
sim, a cidade também tem atrativos turísticos, mesmo que menos impactantes que
Gramado.
Para não me estender mais: na área verde mal aproveitada que beira a avenida (rua) Ângelo Nogueira Vila (Parque das Águas) sugiro que por ali deveriam ser plantadas dezenas ou quantas possíveis, mudas de ipês-amarelos e brancos dando um impacto positivo para quem chega à cidade quando da floração. E onde mais possível. Claro que sem a beleza das hortênsias, mas um começo para mudar pela revisão ambiental o panorama de Águas que está ficando para trás no apelo turístico em relação a outras cidades. Parou no tempo.”
Para não me estender mais: na área verde mal aproveitada que beira a avenida (rua) Ângelo Nogueira Vila (Parque das Águas) sugiro que por ali deveriam ser plantadas dezenas ou quantas possíveis, mudas de ipês-amarelos e brancos dando um impacto positivo para quem chega à cidade quando da floração. E onde mais possível. Claro que sem a beleza das hortênsias, mas um começo para mudar pela revisão ambiental o panorama de Águas que está ficando para trás no apelo turístico em relação a outras cidades. Parou no tempo.”
Essa foi a sugestão que fiz e que
contou com o apoio de todos os amigos do grupo “União dos moradores de Águas”.
Pois bem, em providências
coordenadas pelo Ministério Público de Piracicaba – em sede do GAEMA – Grupo de
Atuação Especial de Defesa do Meio Ambiente, fora a SABESP intimada a firmar um
TAC – Termo de Ajuste de Conduta para compensar os danos ambientais que
praticara por causa das medidas que tomara para regularizar o tratamento de
esgoto.
Num termo de compromisso houve a
seguinte alteração:
“CONSIDERANDO a solicitação encaminhada pelo Município de Águas de São
Pedro para alterar a redação da cláusula 5.1.3.5, para fins de constar que o
plantio das 400 mudas de ipês, de cores sortidas, conforme projeto inicial,
seja transferido do Bosque Municipal para o Parque das Águas, localizado logo
após o Portal da Cidade, mantendo-se o plantio das árvores frutíferas no Bosque
Municipal...”
Sinto-me muito feliz porque é possível que minha
sugestão teria inspirado o plantio dos 400 ipês “de cores sortidas” no denominado no
Parque das Águas, do lado esquerdo da pista de quem ultrapassa o portal
chegando à cidade.
Foram plantadas dezenas de ipês
com o compromisso atribuído à SABESP como parte do TAC de cuidar das mudas e substituição às que
não vingarem, por três anos.
(Espero que as fotos deem ideia do plantio já concluído dos ipês)
[Não pensar que Águas de São Pedro é um paraíso; há sérios
problemas administrativos provocados por “autoridades” omissas ou despreparadas
– não sabem, por ignorância o significado de Águas no país. Usam viseiras]
“Ecologista emocionado”
Quanto já escrevi nestes últimos
oito anos de blog sobre assuntos ambientais!
Em alguns casos à emoção como a
devastação permanente que se dá na Amazônia.
Não me acanho em revelar que saio
por aí, plantando mudas e regando as que já plantei.
Todas essas manifestações estão “perdidas”
nos meus blogs, mas lá estão. Não poucas vezes, elas são lembradas por
acionadores do Google.
Grileiros e criminosos que fazem
da mata virgem escampados desérticos ou pastos praticamente estéreis.
Mas, hoje minha emoção tem um
sentido de bonança, por preciosidades da natureza que parecem insignificantes, mas
que para mim, não são.
Vou recordar algumas mas há muito
mais:
SOU A (XA) CHANANA
Sou semeada pelo vento
Floresço em espaços pequenos
Nas frestas das calçadas e guias
Nos terrenos baldios e mal cuidados
De repente, estou em todos os cantos
Minhas flores atraem abelhas
Minhas folhas têm propriedades
medicinais
Sob o sol, sob a chuva
Protejam-me, cuidem de minha fragilidade
Sou a (xa) chanana, a flor-guarujá, tantos nomes.
Sou a bela, sou a humildade.
DOS MEUS ENCANTOS SILVESTRES
(Registros de um “ecologista” enlouquecido)
Num muro rústico que faz divisa com uma viela, não de hoje percebo uma trepadeirinha que não vinga, ora porque não se firma no muro, ora porque é arrancada não sei por quem.
Daí, ela procurou um lugar nessa coisa estranha de “semeação espontânea” e florescera no canteiro que é cuidado e com a certeza de que seria cuidada.
[Esse “fenômeno” já se deu com a chanana *]
Deixei prosperar para ver se sairia alguma flor daquela trepadeira tênue.
Eis que, num sábado destes, para minha surpresa, espocaram florezinhas de azul suave, ipomeias.
Há a “irmã” de azul mais escuro (mais para roxo) que enfeita áreas de mato ralo, sobrevivendo a todo tipo de agruras e climas.
Daí, ela procurou um lugar nessa coisa estranha de “semeação espontânea” e florescera no canteiro que é cuidado e com a certeza de que seria cuidada.
[Esse “fenômeno” já se deu com a chanana *]
Deixei prosperar para ver se sairia alguma flor daquela trepadeira tênue.
Eis que, num sábado destes, para minha surpresa, espocaram florezinhas de azul suave, ipomeias.
Há a “irmã” de azul mais escuro (mais para roxo) que enfeita áreas de mato ralo, sobrevivendo a todo tipo de agruras e climas.
Mas, as ipomeias do canteiro são diferentes, delicadas, muito bem vindas, surpresa agradabilíssima.
E também:
ÁRVORES, O QUANTO QUERO
De 21.10.2012
Tenho feito com as limitações conhecidas, campanhas para o maior aproveitamento
da arbustiva hibisco (mimo).
Tem a vantagem de não crescer muito, produzir flores
grandes, multicores dando aquele tom de
leveza desestressante nestes tempos cinzentos.
Essa planta poderia ser adotada em espaços mais largos entre pistas nas entradas do estado pela mesma razão.
Mas, vá alguém assumir a ideia em meio a essa indiferença e mesmo mentalidade embotada e monocromática “das autoridades competentes”.
Não saem do lugar comum, nem por decreto.
RESENHA AMBIENTAL
Artigo que explana sobre
diversos aspectos da degradação ambiental. De 21.11.2010, neste blog
Acessar: http://martinsmilton2.blogspot.com.br/2010/11/resenha-ambiental.html?spref=fb
A manhã começara mal-humorada
Não bastara o café adocicado
Algo no jornal me deprimira
Uma notícia cruel e malvada.
Mas, ai um bem-te-vi
Na janela me avisou que me vira
Eu também te vi vigilante passarinho.
Encontro seus olhinhos entre as tiras da cortina.
Creio que há algum ninho nos vãos de ar condicionado, por ali.
A vida ainda se renova, bem vi.
Até quando, meu peitinho amarelinho estridente, até quando?
Não bastara o café adocicado
Algo no jornal me deprimira
Uma notícia cruel e malvada.
Mas, ai um bem-te-vi
Na janela me avisou que me vira
Eu também te vi vigilante passarinho.
Encontro seus olhinhos entre as tiras da cortina.
Creio que há algum ninho nos vãos de ar condicionado, por ali.
A vida ainda se renova, bem vi.
Até quando, meu peitinho amarelinho estridente, até quando?
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