A
onda Bolsonaro tem uma explicação elementar: o cansaço do
lulopetismo que se caracterizou pela corrupção sem limites,
incluindo o “honesto” ex-presidente Lula.
Há
mais, como o caso da “ideologia de gênero” hoje recolhida no
conteúdo programático do partido, mas que foi tentada sua introdução no ambiente escolar com
efetividade.
Nesse
quadro do antipetismo as indicações dão conta que a diferença no
segundo turno entre Bolsonaro e Hadad, lançado às pressas por Lula,
aumentará.
Criticam
o vice de Bolsonaro que não contém a própria língua, mas e a vice
do Haddad? O que terá ela a apresentar nos momentos de impedimentos
de Haddad representando o país se ele fosse eleito? O que mais além
de comunista, ateia e defensora da causa LGBT tem a dizer? Nada.
São
decisões improvisadas, muito próprias da irresponsabilidade do
lulopetismo que se fixou num candidato que fora péssimo prefeito em
São Paulo como apresentara Dilma como “gerentona” que se revelou
incompetente e agora rejeitada na disputa política.
Para
mim esses são fatos.
Mas,
não se pode aceitar tudo o que vem da candidatura Bolsonaro ou de
seus aliados aproveitando-se da ansiedade em se livrar do PT e de
tudo o que representa.
Nessa
linha, não posso aceitar as declarações do general Oswaldo
Ferreira que dissera que no tempo dele – e isso foi há muito tempo
– na devastação ambiental “não tinha MP e Ibama para encher o
saco”.
Qual
o sentido dessa afirmação? Defende ele que a preocupação
ambiental é irrelevante porque quando da construção da rodovia
BR-163, como tenente era muito feliz porque derrubava as árvores à
sua frente sem a intervenção daqueles órgãos fiscalizadores (MP e Ibama).
Hoje
general da reserva, ainda “muito feliz”, pensa que está na
década de 70 para derrubar florestas para “plantar”, quem sabe,
mais gado bovino que exige forte devastação ambiental com a
abertura de pastagens que ao se degradar se tornam áreas
praticamente estéreis, aumento das áreas de plantio de soja como
composto da ração animal, consumo de água em escala para manter os animais
saudáveis até o momento do abate sem esquecer os resíduos que essa
atividade deixa no meio ambiente.
O
general, já idoso e não por isso, um retrógrado, porque não
inserido na preocupação mundial com as mudanças climáticas
graves. Passados quase 50 anos ele ainda olha para trás contente e
orgulhoso por derrubar árvores não se lembrando do péssimo serviço
que até hoje representa a BR-163 porque na época das chuvas, com os
100 quilômetros não pavimentados a rodovia é praticamente
intransitável com os atoleiros que se formam na sua extensão.
E
o que dizer do prejuízo ambiental com a Transamazônica também
construída precipitadamente, outra que por meses é intransitável?
Digo
a esse general que sua idade avançada hoje – ele é cotado para
assumir o Ministério dos Transportes – não lhe encheu de brios e
responsabilidades para com o futuro.
É
dos tais que olham para o passado, quando “felizes” pela alegria
de terem participado de atos e devastações discutíveis, tentam repetir a
“felicidade” criticando a preservação necessária nos dias de
hoje, retornando à irresponsabilidade ambiental do seu tempo.
E há, ademais, grandes áreas degradadas pela ação clandestina na Amazônia exatamente por falta de... fiscalização.
Mas, mesmo assim, o general parece estar preparando os interessados de que as coisas mudarão...para pior!
E há, ademais, grandes áreas degradadas pela ação clandestina na Amazônia exatamente por falta de... fiscalização.
Mas, mesmo assim, o general parece estar preparando os interessados de que as coisas mudarão...para pior!
A resistência é necessária, os tempos são outros.
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