A diferença foi de apenas 11% entre
Bolsonaro e Haddad.
Mas, a vitória foi expressiva.
Após a facada, houve uma certa comoção
pró Bolsonaro que, naquele momento, tinha a vitória como certa.
Quando a coleira que retinha Haddad foi
liberada por Lula na prisão e certamente instruído por ele do que precisaria
fazer, não há dúvidas de que sua candidatura cresceu muito,
principalmente nas suas investidas no Nordeste, reduto tradicional do
petismo.
Mas, com tudo isso, por que a vitória
de Bolsonaro foi acachapante?
Porque ele venceu o lulopetismo sem
sair de casa. Ele não pôde se expor pelo país como fizera o seu
adversário após a facada.
E depois, Haddad, na consciência de
muitos era um preposto de Lula com mau currículo político. Ora, ele fora
rejeitado como prefeito de São Paulo, a maior cidade do país! Não
fora reeleito, já no primeiro turno. Nestas eleições, agora, em
São Paulo, não conseguiu nem 40% dos votos.
Como expor uma candidatura em níveis
nacionais com um currículo desses?
Só o Lula poderia propor isso! Fora da
realidade, não percebe que seus postes não estão dando certo.
Uma forma de amenizar essa rejeição,
havia o Ciro Gomes como opção do partido, numa coligação e
Haddad como vice. Ai sim, a votação à esquerda poderia evoluir.
Mas, o PT só faz coligação quando
sua liderança não é colocada em risco.
Vejam só, a improvisação: como vice,
foi escolhida a deputada Manuella d'Ávila que se eleita com Haddad,
representaria a presidência da República nos seus impedimentos.
Nada quanto à mulher Manuella, mas por suas posições políticas
como ela seria encarada por personalidades internacionais em visita
ao país?
Não foram, pois, as ideias de
Bolsonaro a causa de sua vitória, mas a consequência dos escândalos do lulopetismo. "Esqueceu" nos seus discursos descarados a corrupção que institucionalizou.
Por isso tudo, o PT foi duramente
castigado nestas eleições embora bem votado certamente por aqueles incautos que acreditam ainda em promessas irrealizáveis e por aqueles que colocam a ideologia acima da honestidade que deveria prevalecer na política.
Por fim, as acusações contra o
candidato vencedor nas ditas redes sociais, amplificando seus
discursos exacerbados, suas frases soltas, infelizes, que proferiu em
momentos distintos.
E naquelas mensagens carregadas de excessos e ofensas ainda o grito “fascista”,
“fascista” como se a esquerda, nas suas ditaduras
não fosse tão ou mais fascista que as ditaduras à direita.
Nas ditaduras não há santos, nem
mesmo o cultuado Che Guevara um “revolucionário” dado a
execuções sumárias insanas nos seus tempos de revolução cubana.
Embora eu não suporte mais nada do PT,
estarei na oposição se discordar de atos do novo governo a partir
de 1º de janeiro de 2019.
Perfeito. Devemos ficar atentos e não permitirmos que erros que nos levaram a essa situação atual volte a se repetir. Educação, honestidade, patriotismo é o caminho.
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