1. FATOR GNUS
Nestes dias, em que continuam na
média pouco mais de mil mortes por dia, os municípios e os estados,
responsáveis pela política de controle do coronavírus, cansados das idas e
vindas das infecções do vírus, do fecha e abre a atividade comercial e
industrial resolveram ceder e rompem com as medidas preventivas e de
isolamento.
Então, principalmente no Rio de
Janeiro, há alguns dias, os bares estouraram. Os frequentadores na maioria não
mantiveram qualquer cuidado, mesmo o uso de máscara.
Há dias fiz uma analogia que é esta:
FATOR GNUS”. Gnu é um animal do tipo “bovino” –
para facilitar a compreensão –, que prolifera nas ditas savanas africanas. Para
encontrar melhores pastos se obrigam a atravessar rios e pântanos repletos de
predadores, os crocodilos. Então, toda a manada avança sobre as águas, para
confundir os predadores, mas “sabendo” que alguns ou muitos serão abatidos
pelos crocodilos. Essas idas e vindas no que se refere ao relaxamento do
isolamento e da quarentena conduz os invasores ao “fator gnus” – muitos serão
abatidos pelo predador chamado coronavírus. Mas, arriscam.
2. FATOR BOLSONARO
Contrariado com a decisão do STF que
atribuiu aos Estados e Municípios o controle da pandemia, o capitão atua no
“vácuo” das hoje mais de 60 mil mortes: “esperto” como é se vale da
impossibilidade de se saber a como estaríamos hoje se a política de prevenção
fosse somente de natureza vertical como ele “queria”, isto é, cuidando apenas
dos indevidos com grau maior de risco.
E para piorar a situação,
desautoriza qualquer medida preventiva para alegria de seus defensores
deslumbrados que veem nele o “mito”, muitos deles internados por causa da
covid-19.
E talvez pela sua formação militar
– embora não fora um exemplo a ser seguido na caserna – dá de ombros com as
mortes causadas pela doença. Sim,
com as primeiras mil vítimas
fatais, seu comentário lacônico fora “E daí?, nas 10 mil mortes, passeio de jet-ski
lembrando Collor que fazia esses passeios, claro, não para tripudiar uma
crise dessas, nas 30 mil mortes, passeando de helicóptero valendo-se das
mordomias da presidência, do alto fez acenos para os deslumbrados lá embaixo
e depois, no chão, dando uma de cavaleiro, tomou emprestado um cavalo e saiu
entre eles cavalgando do modo mais despropositado. Porque na sua marrinha
de ignorar a pandemia, não toma qualquer cuidado nem como exemplo e incentiva
seus deslumbrados a fazerem o mesmo.
Agora, o tema é desmerecer os
efeitos das máscaras.
OK.
Nos rumos das 100 mil mortes com a ajuda do “fator Bolsonaro”. Mesmo que se
consiga a vacina apressada.
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3. “O ANTICRISTO”
Tenho um blog que é hoje por mim
tratado “carinhosamente”, “Dos livros que li”.
Ao ler o 73º livro, no caso do “O
Anticristo” de Friedrich Nietzsche, depois de
comentado e resenhado, não pude escanear a capa do meu exemplar porque muito
desgastada.
Então abri o Google para localizar a imagem de capa e ao
inserir “o anticristo”, apareceu algumas fotos de Bolsonaro como tal.
Uma surpresa, mas o qualificativo partiu, claro, predominantemente, de adeptos da “esquerda” e nem tanto. E quais os motivos a partir do que disse a
respeito o escritor atormentado:
a.) Eliminar a compaixão porque ela enfraquece o "homem superior";
b.) Renunciar ao cristianismo.
No tocante à falta de compaixão, a atitude do capitão em
relação aos mortos, com o seu “E daí?” deixa entrever que a morte chega, ora,
ora. Quanto ao cristianismo, ele se diz fiel, mas suas atitudes não demostram a
fé: as divindades não podem estar permanentemente ao lado de quem mistura o seu “deus” com o que há de pior no vocabulário chulo – e muitos são os religiosos que
defendem o “santo” – e o desdém com a
preservação ambiental aqui incluídas as matas virgens sequer entendidas em
relação ao equilíbrio do planeta, a vida dos animais selvagens e sua política
anti-indigenista.
E dado aos gestos de armas e pretende dotar a população toda
de armas e, indiretamente, incrementando a violência porque entre os “santos”
armados, há uma horda de desequilibrados que não perdem a oportunidade para o crime.
Teria o capitão esse perfil anticristo? (*)
[Do ponto de vista universal – onde residem as Divindades -
essa nuvem negra que encobre o planeta chamada pandemia, tem tudo a ver com o
que fazemos contra ele: o poluição dos mares, do ar, o descaso com as florestas,
reduzidas ao vil metal – uma irresponsabilidade – e nesse caso, a violência
contra os animais. A "causa e efeito" é infalível, mas os que dormem na vida não
se dão conta ou ignoram. Isso é coisa de “filósofo”. Aqui a linguagem é do
dinheiro, o resto é bobagem!]. (**)
Acessar:
Acessar:
(*) O ANTICRISTO
(**) A “ALMA” DAS FLORESTAS E OS ANIMAIS “ALMAS VIVENTES"
4. “A LINGUAGEM DO ÓDIO”
(**) A “ALMA” DAS FLORESTAS E OS ANIMAIS “ALMAS VIVENTES"
4. “A LINGUAGEM DO ÓDIO”
Em âmbito praticamente planetário o
“Facebook” e outras redes do grupo vêm perdendo anunciantes de peso porque suas
páginas não “coíbem” mensagens de ódio, principalmente, num processo que
dissemina, em última instância, a reação e a vingança.
E aí o ódio se torna de dupla mão,
podendo gerar simplesmente a violência e a tudo o que de pior que sobre-existe
na mente humana.
Por aqui, no mesmo Facebook houve o
tal “gabinete do ódio” alimentado nos subterrâneos do Planalto, que divulgou (e
ainda divulga, em menor quantidade hoje) falsidades, distorções e mentiras à
exaustão.
Imaginavam ou imaginam esses
bolsonaristas radicais que a divulgação intensa desse “lixo” pudesse convencer
os antibolsonaristas a aderirem ao nome do capitão.
Mas, não, deu-se o efeito contrário.
Tantas as falsidades que simplesmente fazia e faz crescer o repúdio aos métodos
do capitão porque ela compactua com essas aberrações.
Agora, com o projeto antifalsidades aprovado no Congresso, essa turma reclama que ele pode ensejar a censura, interpretações ambíguas na acusação
da falsidade - inibindo a livre manifestação. Isso pode acontecer, é uma
preocupação verdadeira, mas muito do projeto foi sustentado pelo bolsonarismo
insano e a propagação de dezenas de “fake news.
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