sexta-feira, 8 de setembro de 2023

SETE DE SETEMBRO SEM O “IMBROCHÁVEL” (2023)

Eu já devo ter falado do “discurso” de Bolsonaro nas comemorações do bicentenário da independência do Brasil em 2022.

Não creio que alguém se lembre de algo dessas comemorações que seria tão especial que não seja o discurso patético que proferiu o ex-presidente não reeleito que naquele seu oportunismo desqualificado, gritou que o povo estava do “lado do bem” (!), agradeceu a Deus por uma segunda vida e em seguida surpreendeu a todos com o “mantra”, “imbrochável”, “imbrochável”.

Das comemorações do bicentenário, então, pouco há que lembrar. O brilho esperado fora empanado.

Mas, há que lembrar que, à medida que vinha Bolsonaro perdendo as eleições ao logo dos meses que a antecediam, saiu para as ruas uma horda de “patriotas”, que se instalaram na frente dos quartéis, principalmente, e em outros logradouros e ensaiaram as cenas mais ridículas jamais vistas: idosos marchando empunhando a bandeira, reverências a um pneu não se sabe simbolizando o quê — sob os acordes do Hino Nacional —, gritos histérico pedindo intervenção militar numa farra insana, uma maroteira jamais pensada.

Com a derrota oficializada, com a mentalidade desses “patriotas”, incentivados por muito tempo por Bolsonaro principalmente pelos ataques às urnas, eclodiu o 8 de janeiro...

Então, este 7 de setembro de 2023 foi a comemoração que não se dera em 2022.



Lula e o alto escalão militar. 7 de setembro de 2023




Significou um aceno à volta da normalidade até porque as Forças Armadas participaram normalmente como não poderia deixar de ser.

E um governo que precisa governar com todos os esforços para acertar.  

A “insanidade patriótica” ficou em casa vendo as comemorações pela TV.

Lula ganhou pontos com esse resultado.

Com o escândalo das joias que envolve Bolsonaro e esposa, seus ajudantes de ordem, advogado, esses conluios descarados, o País só voltará à normalidade após encerradas essas investigações e, como decorrência, espero, relegando Bolsonaro ao ostracismo.

Ele significa a discórdia, o sustento da ignorância até “religiosa” como se comprovou antes e no dia 8 de janeiro. Por isso, repito mais uma vez a frase que há bom tempo venho proferindo: “porque onde ele mexe ou piora ou deteriora”.

Nenhum comentário:

Postar um comentário