quarta-feira, 18 de outubro de 2023

ISRAEL FOI AGREDIDO. E, ENTÃO, AS CONSEQUÊNCIAS

Israel é um país democrático, criativo, que conseguiu se estabelecer numa região inóspita, de desertos.

Não esperou o milagre dos manás cair do céu na fuga do Egito, fez o deserto produzir frutas e até flores.

Tem um parque tecnológico e científico importante, incentivador do empreendedorismo.

Naquele pedaço de terra rodeado por inimigos ou intolerâncias por todo os lados, literalmente, é possível que seu progresso e seu modo de vida tenham gerado ciúmes.

Israel optou pela cultura ocidental não tem como talvez muitos dos seus desafetos quisessem, a influência muçulmana.

E, pela agressão covarde havida no dia 7 pelo grupo radical Hamas, centenas de israelenses e não israelenses foram mortos em atos de trucidamento que invadiram o território de Israel. Essa a causa. A consequência, o revide israelense.

A reação pró-palestinos tem a ver com o tratamento indiferente que Israel dispensa aos palestinos em seu território, na Cisjordânia e na Faixa de Gaza embora aqui, dominada pelo Hamas, o diálogo parece impossível.

Sintomaticamente nas manifestações de apoio que se dá pelo mundo aos palestinos, usa-se a bandeira da Palestina e não do Hamas que é diferente. Mahmoud Abbas, presidente do Estado Palestino vem afirmando que o Hamas não representa o povo palestino.

Mas, esse é um flanco aberto que Israel ostenta. Deveria ter tomado iniciativas de resolver de vez essa pendência de fronteiras e independência da Palestina desgaste que gera conflitos há décadas, fazem dos palestinos, um “povo oprimido”, vítimas, mas jamais que justificassem os atos terroristas do Hamas.

Chamou-me a atenção uma página na edição de hoje do jornal “O Estado de São Paulo” (de 17.10), na qual 200 pessoas, algumas com projeção nacional, assinaram um manifesto “contra o terrorismo e pela paz”, no qual num trecho afirmam:

E por isso que nós brasileiras e brasileiros, juntamente com a comunidade internacional, não podemos ficar indiferentes e inertes ao avanço de grupos extremistas que rejeitam relações com sociedades democráticas, a convivência pacifica entre diferentes religiões e com minorias.”

Há menção a crimes hediondos cometidos por grupos como Hamas, Al Qaeda, Estados Islâmicos “entre outros”… todos ligados ao islamismo.

Não conheço grupos com esse tipo de ação, violenta, organizado em nome de qualquer outra religião.

Qual a possível causa, a causa próxima da agressão do Hamas e as mortes que praticou em Israel?

Resposta provável: as relações diplomáticas que vinham sendo entabuladas entre Israel e Emirados Árabes.

Teria a iminência desse reconhecimento despertado a preocupação do Irã e aliados? O Irã financia o Hamas.

Como se apresenta o Irã hoje: um país amargo, pelo modo como é administrado e pela influência da religião não parece se dar a alegria da liberdade aos iranianos. E o Afeganistão com o talibã? Do mesmo modo, mas mais grave se considerarmos o modo como tratadas as mulheres afegãs.

Sociedades raivosas.

Estava com essas meditações quando se deu hoje a explosão de um hospital na Faixa de Gaza, vitimando mortalmente centenas de palestinos de todas as idades, até porque esse nosocômio era um local de abrigo de muitos ao revide de Israel.

O Hamas, que não merece crédito, acusou desde logo Israel pelo desastre.

Israel nega com veemência a barbárie alegando que a bomba proviera da ato da Jihad Islâmica que falhou explodindo no hospital.

Eu fico me perguntando, depois que o Hamas negou que os pacientes deixassem os hospitais:

Todos esses desastres não tem nada com a chegada de Biden a Israel? Esse desastre humanitário não enfraquece sua visita?

Coincidências...

Não sei, mas por tudo o que se assiste, tenho o direito de fazer essas indagações.

Mas, é bem possível que a verdade apareça.

Esse ódio a Israel, fora dos seus opositores em volta, parece se inspirar no "espírito nazista"!

Neste meu canto de silêncio e tristeza, continuo não “autorizando” a morte de israelenses e palestinos nesse conflito estúpido.







Nenhum comentário:

Postar um comentário