domingo, 1 de outubro de 2023

"AGRURAS" DO ANTIBOLSONARISMO NAS "REDES SOCIAIS"

 No Facebook divulgo o que escrevo nos blogs


Já disse isso antes nos artigos que vou mantendo neste meu canto de ilusões e desilusões. Esse canto são os meus blog...

Comecei a perder o rumo com Bolsonaro na presidência a partir de seu discurso antiambiental, postura comprometedora de seu governo, demonstrando irresponsabilidade com os tempos de severas mudanças climáticas. E havia nomeado um ministro que se agia suspeitamente ampliando essa distorção no trato urgente das questões ambientais,

Predominavam as "'fake news" que os bolsonaristas empolgados cuidavam de retransmitir.

Num dos grupos sociais do qual era membro, gente instruída participava dessa prática. Chamando a atenção para as mentira nessas notas falsas aceitas por parte dos membros do grupo, davam-se diálogos ríspidos, a ponto de ser chamado de "irascível".

Tudo se agravou com a eclosão da covid-19 e a insistência de Bolsonaro em receitar a cloroquina e assemelhadas, desprezando o que pôde das vacinas até com cenas grotescas como aquela na qual apresentou a droga às emas que vivem nos jardins do Planalto. Para a cura da doença essa "droga ineficaz" mas quero registrar que alguns membros desse grupo passaram a se tratar com ivermectina com receita médica!

A partir daí, sem aquelas profecias ridículas da turma evangélica ou como assim se classificavam tantos outros que o rodeavam — e essa gente me fez rejeitar, tal a náusea, até mesmo referências aos Evangelhos —, comecei a admitir que Bolsonaro tal seu desequilíbrio não seria reeleito.

Dei esse prognóstico por escrito.



Símbolo do Twitter, sem o passarinho azul.

Nessa plataforma publico meus comentários.




A partir dai, desse grupo me afastei por não ter recebido nada em troca, nada que significasse um efetivo aproveitamento de ideias. 

Naquele momento Moro ainda era cotado como desbravador da corrupção, deixara o Ministério da Justiça com dignidade, depois de uma reunião ministerial na qual, além da linguagem sórdida predominante, fora ele desautorizado.

Mas, meu desencanto se deu no dia do primeiro debate pré-eleitoral na TV quando lá estava ele unido a Bolsonaro.

Hoje até me constrange ter defendido, num dado momento, seu nome como opção política.

Com tudo isso, com os artigos ásperos que passei a escrever, não fui educado com amigos e os nem tanto que defendiam "fake news" e distorciam os fatos, o caso é que, amizades de muitos anos foram se desfazendo.

Aos que considerei exacerbados na divulgação de "fake news" e distorções bolsonarista, não muitos, também os exclui da minha lista...

Com a entrada de Lula no páreo, a sorte de Bolsonaro estava lançada, Ele não seria, como não foi, reeleito. Havia na memória de milhões o pouco caso com as mortes pela covid, o deboche com os doentes que morriam por falta de oxigênio, E o cúmulo, ao macular as comemorações do bicentenário da Independência com o seu discurso do "imbrochável".

E à minha agressividade àqueles que considerava ingênuos em acreditar no mote "Deus, Pátría e Família" que Bolsonaro pregava junto com os "evangélicos", recebi a mesma agressividade, tentativas de ofensas pessoais com o baixo calão. A "lei da recíproca", Aliás, não posso afirmar que a culpa é do Bolsonaro por isso, mas o chulo e o baixo calão entraram na moda principalmente na turma dos "podcasts". A liberdade de expressão distorcida,

Parecia impossível, mas Bolsonaro não foi reeleito.

O que se viu no dia 8 de janeiro foi o desfecho às críticas desqualificadas às urnas eletrônicas a ponto de pleitear até mesmo a volta do voto impresso e, acima de tudo, de suas pretensões ao golpe expostas ao longo do mandato, "nas quatro linhas da Constituição"...

Ele ainda é o tumulto do país que vai demorar para a normalidade ética. A ética que ele ficou devendo por suas atitudes inconsequentes, suas descomposturas.


Então, relato o desfecho: há uns dois meses, descobri um grupo que trocava memórias de antiga multinacional para a qual também eu trabalhara com divulgação de fotos antigas, essas coisas.

Aderi ao grupo.

Logo surgiu um comentário político num nível, achei, igual àqueles bolsonaristas que  acamparam na frente dos quartéis e marchavam...

Expliquei meu posicionamento discordando, mas saí do grupo.

Logo depois, quando publiquei meu artigo "Sete de Setembro sem o imbrochável" (*) constatei que antigo colega de trabalho daquela multinacional desde logo me bloqueara na principal rede social disponível, certamente que indignado com meus comentários.

Até me diverti com isso.

Porém, é a prova de como há os que ainda acreditam no "mito" a ponto de se ofenderem por ele porque se pensam, não conseguem argumentar. 

Felizmente nos meus laços familiares, esse tipo de anomalia não foi grave.


Citação

Acessar: SETE DE SETEMBRO SEM O "IMBROCHÁVEL"


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