Textos transcritos do FACEBOOK sobre "meio ambiente"
I
II
I
O DINHEIRO PARA O
AUTÓDROMO DO RIO DE JANEIRO
Em 30 de junho último
entre outros temas, escrevi sobre a promessa de construção do autódromo do Rio
de Janeiro e, pelo impacto ambiental previsto, tal proposta megalômana para mim
se constituía, como se constitui num despautério insuportável, até porque é um
despautério.
Agora o governador do
Rio de Janeiro oferece aos organizadores da Fórmula 1, R$260 milhões, três
vezes mais do que oferece o Estado de São Paulo à modalidade.
No texto abaixo já
observava que o Rio, de há muito, é um estado falido por série de
administrações desastrosas e corruptas. Hoje, a cidade do Rio de Janeiro não
paga seus funcionários e a rede de saúde se apresenta precária ao extremo.
Quando unidos
Bolsonaro e o governador do Rio, o presidente apoiou a medida, para mim uma
desfeita ao povo do Rio de Janeiro, relegado a uma situação de abandono em
todos os serviços públicos.
Agora, com a crise
entre presidente e governador, não se sabe ao certo a posição de Bolsonaro.
Então, de onde saem
aqueles milhões para uma obra megalômana, desnecessária, apenas para tentar
competir com São Paulo, hoje muito mais estruturada tanto que as principais
promoções artísticas e culturais são destinadas para cá.
Será por isso que o
Rio se empenha em obter a corrida da Fórmula 1?
Além dessa dinheirama
toda que poderia ser um alento para os serviços públicos abandonados no estado,
há severo impacto ambiental.
Com efeito, a construção
do autódromo, implicará, segundo estudos in loco na derrubada de 70 mil árvores
ou mais, porque segundo críticas da ONG “SOS Floresta do Camboatá” e do
Ministério Público Federal que moveu Ação Civil Pública contra o projeto em
maio último:
“A Floresta de Camboatá é o único ponto remanescente de grande
porte de Mata Atlântica em área plana na cidade. São aproximadamente 200
hectares, dos quais 114 cobertos por áreas naturais e regeneradas,
representativa das Florestas Ombrófilas de Terras Baixas. Este tipo de
vegetação é uma das mais ameaçadas dentre as formações florestais que compõem a
Mata Atlântica. (...) A Floresta do Camboatá abriga o último remanescente
carioca deste tipo de vegetação”. (*)
E a esse desastre ecológico se inclui o risco grave de afetar a
fauna que lá vive ou sobrevive.
Mas, esses devastadores inconsequentes pensam nisso?
Claro que não, principalmente para um governador que festejou como
um gol do Flamengo a morte de um bandido, num
gesto ridículo – mesmo que bandido – essa questão ambiental é apenas “um
detalhe”.
Não se omita a
promessa que de regra não é cumprida. Isso se afirma porque a “floresta dos
atletas”, prometida durante as Olimpíadas de 2016 que deveria ser plantada com
mais de 200 espécies diferentes não ocorreu e não deve ocorrer.
Então a promessa é
esta:
“Para compensar estas perdas, é proposto um programa de
reflorestamento focado em espécies da Mata Atlântica, o que prevê o plantio de
seis árvores para cada uma derrubada. Esse Programa se tornará na maior
intervenção privada para a preservação da Mata Atlântica, em escala até hoje
não realizada, pois o plantio dessas espécies se estenderá ao longo de todo o
período de 35 anos de concessão do autódromo.” (*)
É para acreditar
nessa promessa?
Eu não acredito,
porque considero a mentalidade antiecológica prevalente nestes tempos irresponsáveis
e profundamente tristes.
(*) Jornal “O Estado
de São Paulo” de 27.12.2019
O texto de 30 de
junho é este:
Autódromo no Rio de
Janeiro
Com tantos escândalos
no Rio de Janeiro, a roubalheira da turma do Sérgio Cabral e suas
consequências, a incontinência das gangues que dominam os morros, do ponto de
vista artístico, cultural, exposições comerciais, etc., salvo exceções, fizeram
a cidade ser relegada 2º plano.
Não fossem as
Olimpíadas bem organizadas, diga-se, e o Rio de Janeiro, com todas aquelas
belezas cantadas em prosa e verso estaria de modo notório, relegada ao limpo
escorregadio.
Nem penso nos gastos
das obras e organização das Olimpíadas e na contrapartida o montante
arrecadado, incluindo impostos. Qual é o relatório atual das obras olímpicas
abandonadas?
Tudo bem, há o
carnaval que nem hoje detém a hegemonia com a sombra paulista.
Quem ganhou com isso
foi São Paulo, com todas as suas dificuldades de locomoção, destacando-se o
Allianz Parque – Estádio do Palmeiras – como o ponto de encontro de grandes
promoções culturais nacionais e internacionais.
Demais, não há
exposição séria, de negócios, que não seja dirigida ao Estado de São Paulo.
Mas, São Paulo
enfrenta problemas severos de saneamento para ficar somente nesse item como
mais o Rio de Janeiro.
Então há muito que
ser atacado de tal ordem que o Estado mais rico do país consiga dar dignidade a
boa parte de sua população carente.
Eis que, certamente,
considerando a crise de credibilidade carioca Bolsonaro, num repente, mas à
socapa resolveu que as corridas de fórmula 1 devem se dar não mais em
Interlagos – SP mas no Rio de Janeiro num autódromo ainda a ser construído.
Digamos que seja
realmente construído a tempo esse autódromo para 2021.
Então, o país, com
todas suas dificuldades, quase tudo por fazer ou refazer terá, não um, mas dois
autódromos de padrão internacional.
Vejo aí um sentido
megalômano, como nos tempos do petismo.
E então, quando o
governador João Dória reclama da rasteira institucional de Bolsonaro diz o
presidente que o governador de São Paulo deveria “pensar no país”.
É outra de Bolsonaro:
se fosse pensar no país, jamais se erigiria outro autódromo porque, como disse,
há muito que pensar “no país”. E não pensar em tirar o RJ do limbo com construção
supérflua para um país carente. E no “país” se insere o Rio de Janeiro...
E, claro, há
interesses não muito claros em torno dessa obra.
As “boas línguas”
dizem que só há uma empresa interessada nessa construção, tanto que o jornal “O
Estado” na edição de 29 de junho informa que o Ministério Público Federal
aponta irregularidades na licitação, porque,
“A justificativa é de
que o processo foi direcionado para uma empresa específica, a Rio Motorsports
Holding S/A única a apresentar proposta e a vencer a licitação em maio”.
Desmentidos daqui e
dali, mas já se sente o “odor” do petismo por perto.
Certamente que esse
autódromo luxuoso, não modificará em nada os pulos dos humildes sobre os
esgotos correndo pelas calçadas e córregos.
Interlagos é prova
disso.
VERÍSSIMO E GRETA THUNBERG
26.12.2019
O comentário abaixo é de um artigo / crônica que
escrevi em outubro de 2014:
“Bem, não sou fã das crônicas de Luiz Fernando
Veríssimo, muitas vazias, dizendo pouco, mas preenchendo espaço que lhe garante
o “Estadão”. Talvez tenha essa rejeição porque li toda a obra de seu pai, Érico
Veríssimo pelo que não dá para comparar.
E também não aceito seu posicionamento político. Não
sei bem porque, mas em ocasiões ele me lembrou aquela frase que explicaria de
modo singelo o socialismo e o seu modus operandi: “o que é teu é meu, o que é
meu continua sendo meu.”
Mas, não poderia deixar de reconhecer o texto da crônica
de hoje no jornal “O Estado” porque se une ao que eu aqui no meu canto de
lucubrações tenho explanado e defendido.
Desta feita ele se refere à jovem Greta e seu
posicionamento neste mundo à beira do caos, ou como diz Veríssimo no rumo da
“autoextinção” ou "uma compulsão suicida".
O texto completo da crônica de Luiz Fernando Veríssimo é este (dia
26.12.2019):
OBRIGADO, JOANA
É pouco o que uma adolescente pode contra uma
compulsão suicida.
Greta Thunberg é a pessoa do ano para a revista Time. A ambientalista sueca é uma das poucas adolescentes a sair na capa da revista que todos os anos destaca uma personalidade mundial notável por fazer história ou apenas fazer barulho. Tempos atrás, uma capa com Greta ou similar seria impensável. Para começar, a escolha era sempre do Homem do Ano, nunca a Mulher do Ano, muito menos uma mulher com 16 anos. E os editores responsáveis pela escolha da personalidade para botar na capa anual tinham que convencer leitores que “personalidade” não queria, necessariamente, dizer herói e notável não significava aprovado. Osama Bin Laden foi capa da Time. E os editores não precisavam de outro exemplo: o Homem do Ano da Time, em 1938, foi Adolf Hitler.
A pessoa do ano de 2019 poderia ter sido Donald
Trump, se não fosse a cara limpa da Greta no seu caminho, e só por isso ela
merece os agradecimentos da humanidade, setor civilizado. Não se sabe do que
adiantará a simpática campanha midiática da menina contra os poderosos
interesses que insistem em manter o mundo industrial no rumo da autoextinção,
desde que dê lucro. Greta está fazendo história e barulho com seu ativismo
idealista. Se ele vai durar ou se vai passar, como costumam passar os 16 anos,
veremos. É pouco o que uma adolescente pode contra uma compulsão suicida. Mas
não estamos em condição de recusar a ajuda nem da menor Joana d’Arc.
Parece certo que Trump não vai ser impixado, não só
porque seu destino será decidido num Senado dominado pelo seu partido, mas
porque ele já provou que pode fazer o que quiser, a loucura que lhe apetecer e
a bizarrice que inventar, e não perderá um voto dos que o elegeram, justamente
pela sua diferença. Ele mesmo disse depois da sua eleição, um pouco espantado,
que poderia sair pela Quinta Avenida apunhalando gente e não seria detido. Eu
sei, era metáfora. De qualquer maneira, mantenham-no longe de um punhal.
III
O AMBIENTE E A AMAZÔNIA: UM PRESIDENTE BRONCO
O
Jornal “O Estado de São Paulo” do dia 19 de novembro estampou em manchete que o
desmate da Amazônia subiu 29,5%, o maior desde 2008, segundo revelou sistema de
controle do INPE.
Atribuo
ao presidente Bolsonaro essa explosão de desmate na Amazônia, pelas “senhas de
indiferença” que emitiu aos grileiros e madeireiros ilegais, chegando às raias
da irresponsabilidade na matéria, ao sugerir que todos segurassem a ação
fisiológica dos intestinos, dia sim dia não, de modo a contribuir com a
preservação ambiental.
Ele e seu ministro do meio ambiente, notoriamente
omisso, quando o mundo civilizado se preocupou com o discurso anti-ambiental do
governo brasileiro, atacaram de modo tão irresponsável quanto inconsequente,
países que ajudavam na luta contra a devastação.
Todos
eram traidores com interesses escusos.
[Agora
o ministro do meio ambiente fala em reduzir o desmatamento sem apresentar
qualquer plano e fala também em ajuda financeira internacional! É coisa
tragicômica]
E no
bojo desses ataques próprios de belicosos de quarteis foi alimentada a ideia de
que o mundo, ‘o universo’, estavam de olho nas riquezas minerais do solo
quando, na verdade verdadeira, a luta era e é pela Amazônia “em pé”,
preservada.
Alguns
desses seus soldados fanatizados, batendo continência a qualquer comando,
ridículo que seja, chegaram às raias da ofensa pessoal violenta aos que
defendiam posições diferentes.
Como
Bolsonaro não tem nenhum interesse ambiental, sempre que se refere à
preservação culpa governos anteriores, ignorando de modo conveniente que no seu
mandato de menos de um ano a explosão do desmatamento nas Amazônia se superou.
Silencia no que se refere aos atos de redução parcial nas ações do IBAMA e até
o INPE é culpado pelos dados reais que apresenta!
E
como todos os outros são os culpados por esse crime, a imprensa também o é ao
repercutir a degradação e o Brasil, então, tem sua imagem afetada, tão suja,
direi, quanto a do petróleo ‘misterioso’ que se espalha pelas praias
nordestinas.
O
extremo de sua sandice se deu em resposta a essa notícia alarmante do aumento
do desmate. Disse ele:
“Você
não vai acabar com o desmatamento nem com as queimadas. É cultural”.
Ora,
se tivesse um mínimo de consciência ambiental, poderia admitir que esse crime é
“cultural” mas que passaria a ser combatido com as forças do governo, fossem
quais fossem, chamando as ONGs para ajudar nessa luta, estas duramente atacadas
desde que assumiu a presidência, mas nenhuma individualizada pelos abusos de
que são genericamente acusadas.
E se
houver alguma que abusa de suas ações, que seja expurgada.
Sim
há um desastre ambiental se avolumando no País. E ele começou no palácio do
governo. E pelo jeito que vai, tudo a piorar. É de emocionar.
Foto:
Área desmatada na Amazônia em Itaituba, Pará, em foto tirada no dia 26 de setembro de 2019. Foto: Ricardo Moraes/Reuters.
IV
AMAZÔNIA EM CHAMAS
AMAZÔNIA EM CHAMAS
26 de agosto de 2019
Nas ditas redes sociais me surpreende muito as
manifestações radicais dos bolsonaristas em defesa de qualquer ato do seu
"mito” por mais discutível que seja.
Na questão da Amazônia em chamas houve em inúmeras
postagens a distorção de dados e de informações, a ponto de ser anunciado que
na região há 100 mil ONGs. E não se fala de onde saiu esse número, quem tem
tais controles e, afinal, quantos ativistas ligam-se a essas 100 mil ONGs que,
com apenas 10 deles em cada uma, o número de
membros ultrapassará a população de Campinas.
Relevam as declarações debochadas
de Bolsonaro que subestimou o que pôde da questão ambiental, imaginando que
tudo o que dissesse, mesmo os despautérios, ficassem apenas no nível de seus
defensores radicais.
Ledo engano. Para mim, os
ridículos que proferiu indicou aos desmatadores que a motosserra estava
liberada sem controle e sem fiscalização dando-se então, como decorrência, a
ampliação do desmatamento e os incêndios. Quanto a estes alguns podem ser de
origem criminosa.
Tão despropositado, sem provas
culpar as ONGs por essas queimadas que o governo nem sabe ao certo quantas são
ou não divulga o que sabe.
E, pior de tudo, um ministro do
meio ambiente, um traste profissional, o antiambientalista, cujo atitude é o
que há de obscuro. Age como se se vingasse da floresta que parece detestar tal
a indiferença à sua predação.
Volto aos radicais bolsonaristas:
vêm agido com tal rancor aos que se opõem ao seu “mito de barro” a ponto de
transmitir inverdades e notórias distorções as vezes ilustradas com
impropérios.
Se Bolsonaro disser que a
Amazônia tem que ser destruída, esses subservientes o apoiarão e acharão
argumentos que sejam para defender sua posição.
Me lembra, mesmo, a defesa
insólita do “lula livre”, os mesmos métodos, a mesma agressividade insana,
distorções assemelhadas.
Eis os radicais dos extremos que
se encontram e se abraçam.
CUIDAR DA AMAZÔNIA, OBRIGAÇÃO DO
BRASIL
PRONUNCIAMENTO DE BOLSONARO
O Brasil tem extensão territorial
de continente o que lhe garante imensas áreas cultiváveis. Por isso a Amazônia
deve ser cuidada pelo Brasil, preservada pelo que tem.
Nessa linha, muito trabalho seria
gerado se houvesse projetos de reflorestamento.
Há os que amam a Amazônia apenas
por saber de sua diversidade, dos animais que lá (sobre) vivem.
Bolsonaro certamente não pensava
que sua omissão, seus comentários de mau gosto e do despreparo do seu ministro
tivessem a repercussão internacional muito justa que tiveram.
O seu pronunciamento de hoje em
rede de TV e rádio foi uma tentativa de arrumar o estrago ao qual dera origem.
Agora é esperar que seus
defensores subservientes passem a defender a Amazônia, sem buscar culpados que
não o seu “mito” desastrado.
Agora é esperar que cumpra o que
prometeu: o combate ao desmatamento ilegal e às queimadas, agora e sempre.
GREENPEACE:
IV
QUE EXPLODIU APÓS O DISCURSO MOTOSSERRA DE BOLSONARO.
17.08.2019
- Ai, sabe, a Alemanha tem uma fábrica que queima carvão e polui o ar;
- Ai, sabe, a Alemanha causou duas guerras mundiais e acabou com sua florestas (não é verdade!);
- Ai, sabe, o discurso de Eneas: os europeus querem explorar o subsolo amazônico pelas suas riquezas (o solo está exposto pela devastação e o que se vê, é a desertificação pelos grileiros, madeireiros e asseclas - degradação do solo nada de subsolo);
- Os noruegueses matam baleias para consumo (para mim uma violação insuportável, como faz também, o Japão. MAS, EU NÃO POSSO ACEITAR A MENÇÃO DE ABERRAÇÕES DESSA NATUREZA PARA JUSTIFICAR A ABERRAÇÃO PRATICADA NA AMAZÔNIA ABANDONADA PELO PODER CENTRAL PRATICAMENTE LIBERANDO A MOTOSSERRA).
E, por aí vai. Mas a minha “vingança” é que o Bolsonaro entram e saem dias e ele é obrigado a explicar a irresponsabilidade quando não dá respostas estúpidas.
Para encerrar, trecho de artigo do biólogo Fernando Reinach, no Estadão de hoje (17.08):
“Mas não: tudo foi paralisado e a discussão com os doadores azedou. Noruega e Alemanha perderam a confiança e pararam de enviar dinheiro. Se o objetivo dos defensores do desmate livre era facilitar o desmate, conseguiram. E, num final patético, nosso rico governo, que sequer consegue financiar bolsas de estudo, disse que o País não precisa desse dinheiro. Se a história se confirmar e o fundo acabar, ninguém tem direito de argumentar que se os países europeus querem que preservemos a Amazônia terão de pagar por isso. Eles tentaram, mas foram rechaçados pela política de desmate livre do governo Bolsonaro.”
GREENPEACE:
IV
BOLSONARISTAS DA
CONTINÊNCIA DEFENDENDO A DEVASTAÇÃO DA AMAZÔNIA.
QUE EXPLODIU APÓS O DISCURSO MOTOSSERRA DE BOLSONARO.
17.08.2019
- Ai, sabe, a Alemanha tem uma fábrica que queima carvão e polui o ar;
- Ai, sabe, a Alemanha causou duas guerras mundiais e acabou com sua florestas (não é verdade!);
- Ai, sabe, o discurso de Eneas: os europeus querem explorar o subsolo amazônico pelas suas riquezas (o solo está exposto pela devastação e o que se vê, é a desertificação pelos grileiros, madeireiros e asseclas - degradação do solo nada de subsolo);
- Os noruegueses matam baleias para consumo (para mim uma violação insuportável, como faz também, o Japão. MAS, EU NÃO POSSO ACEITAR A MENÇÃO DE ABERRAÇÕES DESSA NATUREZA PARA JUSTIFICAR A ABERRAÇÃO PRATICADA NA AMAZÔNIA ABANDONADA PELO PODER CENTRAL PRATICAMENTE LIBERANDO A MOTOSSERRA).
E, por aí vai. Mas a minha “vingança” é que o Bolsonaro entram e saem dias e ele é obrigado a explicar a irresponsabilidade quando não dá respostas estúpidas.
Para encerrar, trecho de artigo do biólogo Fernando Reinach, no Estadão de hoje (17.08):
“Mas não: tudo foi paralisado e a discussão com os doadores azedou. Noruega e Alemanha perderam a confiança e pararam de enviar dinheiro. Se o objetivo dos defensores do desmate livre era facilitar o desmate, conseguiram. E, num final patético, nosso rico governo, que sequer consegue financiar bolsas de estudo, disse que o País não precisa desse dinheiro. Se a história se confirmar e o fundo acabar, ninguém tem direito de argumentar que se os países europeus querem que preservemos a Amazônia terão de pagar por isso. Eles tentaram, mas foram rechaçados pela política de desmate livre do governo Bolsonaro.”
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