quarta-feira, 14 de fevereiro de 2024

BOLSONARO ESSA FIGURA PATÉTICA E A "FADIGA DE MATERIAL"


Bolsonaro é um homem simples, nesta foto pilotando um jet sky. Ele gosta tanto dessa "simplicidade" que a isentou do imposto de importação



Bolsonaro, na sua rispidez e ignorância disse o seguinte dele próprio, ficando claro que não uso baixo calão nem chulo como é o linguajar dele, mas preciso transcrever o que ele disse de modo integral:

Reunião do dia 05.07.2022 - Busca de consenso para o golpe pelo medo da derrota a Lula:

"Como é que alguém vai eleger um deputado fudido como eu? Um deputado do baixo clero, escrotizado na Câmara, sacaneado, gozado, um porra de um deputado". E que a estar sentado na cadeira presidencial fora uma... "cagada"... "do bem". 

Esse é o Bolsonaro real que incitou seus ministros a desqualificarem as urnas eletrônicas, gerando uma onda de adeptos da ideia, bolsonaristas ignaros, tão manipulados, a ponto de marcharem como adolescentes na frente dos quarteis. 

E a cena mais perturbadora: cantar, esse gente, o Hino Nacional, tendo como centro, um pneu.

Mesmo sendo um "p... de um deputado" ele se alimentou no poder com as "fake news" cujo objetivo tinha e tem como princípio a transmissão do ódio.

E a distorção foi longe demais, mesmo com ações que apresentavam notória contradição — como o deboche, por exemplo, do doente grave por falta de oxigênio e o dar de ombros ("não sou coveiro") com as mortes pela covid que se sucediam e a insistência pela cloroquina — como seu envolvimento com os "evangélicos" cujo discurso raivoso, antiEvangélico, contribuiu para a sua derrota.

Essa gente não tem senso do ridículo, não tem autocrítica. E insiste na mesma atitude como se todos fossem ovelhinhas acéfalas.

Porque havia os eleitores silenciosos que prestaram atenção nas suas motociatas exibicionistas em momentos graves de saúde pública, um modo de desviar a atenção às mortes pela covid.

Treze dias depois da reunião de tratativas de um golpe, o cúmulo de sua insensatez foi chamar embaixadores de diversos países para uma reunião no Palácio da Alvorada (dia 18.07.2022), na qual atacou as urnas eletrônicas, numa lenga-lenga vergonhosa e sem qualquer dado concreto.

Era um ensaio à receptividade da "virada de mesa" que nenhum dos convidados levou a sério e porque no âmbito das FAs havia os c...ões — como adjetivou Braga Neto — que não aderiram à proposta insana. Imaginem um ditadura com o Bolsonaro no comando? Seria a volta dos "princípios" do Cel. Ulstra que ele sempre elogiou?

Esses militares que não aderiram ao golpe não pretenderam, então, ser o "poder moderador" que o "grande jurista" propôs ao "interpretar" o art. 142 da Constituição.

E o pior é que os bolsonaristas, repetem essas farsas até hoje. Não aceitam a derrota do seu ungido e rejeitam pensarem (?) nas causas de sua derrota! Coloco alguns pontos: não fora ele irresponsável? Não fora ele incompetente? Não fora ele truculento e / ou desrespeitoso no que dizia?

Bolsonaro não reconheceu a derrota, não transmitiu a presidência ao Lula, foi para Miami, não desincentivou seus adeptos golpistas que marchavam na frente dos quarteis ...o desfecho foi o 8 de janeiro.

Como ele não se envergonha de ter perdido as eleições, legítimas, ora desocupado, sai pelas ruas em busca de afago, dando-se mesmo um caso patético: ao comer um sonho numa padaria — porque é um homem simples —  a rua estava deserta, sem ninguém para o abraçar. Talvez tenham esquecido de avisar a claque.

Agora por injunção do "pastor" Malafaia e dizem que a infraestrutura do evento será bancada por ele, "pastor" (?), Bolsonaro se anima a se expor, no dia 25 de fevereiro, na av. Paulista, para se "defender" das acusações com o cuidado de recomendar que não haja cartazes que possam aguçar o ódio que se volta contra ele de modo contundente.

Assistindo tudo isso, Bolsonaro, e aplico de modo figurado, no Brasil, depois de tanta confusão e ódio que alimentou entre os brasileiros — mesmo no âmbito familiar — ele significa hoje um tipo de material inservível por fadiga


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